sábado, 29 de outubro de 2011

Dom de Línguas - Adventista e minha experiência

Encontrei na Internet um estudo sobre o dom de línguas.
O Estudo se encontra num site adventista.

Depois de ler o estudo, resolvi colocar também minha experiência sobre o assunto, conforme relato abaixo.
Após meu texto, colei o link da internet e o texto que motivou meus comentários.

Para quem tiver paciência de ler e se interessa pelo assunto:

*** Minha resposta abaixo é um comentário ao texto do Pastor Ivan do site "Novo Tempo ***

Prezado Pastor Ivan,
Compreendi seu artigo e são verdadeiras os princípios elencados.
1) No máximo três pessoas devem falar, de forma sucessiva e organizada, um de cada vez –
2) Deve haver tradutor (intérprete);
3) Precisa ser entendido por todos;
4) Cumprir o papel de edificar a igreja edifica a Igreja estando subordinado ao dom de profecia;
5) Ser enriquecido pelo amor aos irmãos;

Gostaria de acrescentar, baseado na minha caminhada, alguns comentários ao tema.

Desde sempre percebi o falar em línguas como um ato unilateral de Deus. Ou seja, é uma manifestação iniciada pelo Espírito Santo de Deus no homem. Não algo que o homem pudesse "provocar" ou "startar" quando quisesse.

Vendo o registro de Atos e depois no episódio de Cornélio vemos que veio sobre eles o Espírito Santo e começaram a falar em línguas.

"E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus."

Para mim, fica claro, que o ES veio sobre aquelas pessoas. Magnificavam a Deus e falavam línguas. Ou seja, os fieís ali presentes ouviam aqueles novos crentes falando em línguas. Podemos dizer que eram línguas diferentes da língua mãe dos ouvintes. O certo é que os ouvintes constataram que aqueles homens falavam numa linguagem diferente pelo ES.

É certo que Paulo, a fim de organizar os cultos na igreja, menciona as regras contidas em Coríntios. Assim ele dá aquelas instruções a fim de que houvesse ordem. Isso significa que os cultos na cidade de Corinto provavelmente tinha uma manifestação carismática desses dons muito constante. Ou seja, havia irmãos que falavam em línguas ao mesmo tempo que outros, havia um tumulto grande quando, irmãos mais exaltados, se deixavam levar pela manifestação do poder do ES, dando-lhe total vazão. Também é certo que tamanho era o número de pessoas falando ao mesmo tempo e, em línguas diferentes daquela falada localmente, que não havia edificação para terceiros. Daí a instrução de que, caso houvesse a manifestação desse carisma, deveria haver intérprete para que todos fossem edificados.

Lendo o trecho de Coríntios vemos que Paulo cria regras para melhor organização dos cultos. Então é fato que havia um manifestar abrangente desse dom que, infelizmente, poderia não estar trazendo edificação.
Ora sabemos que o dom vinha do ES, mesmo assim Paulo tem que instruir uma forma mais "civilizada e organizada" do mesmo dom ser manifesto.

Portanto Paulo usa de uma maneira de organizar o que era constante entre os irmãos.

Se assim é, caso não haja observação dessas regras, ainda hoje pode-se incorrer no mesmo erro de Coríntios. E notamos que os erros eram a forma de usar os dons, mas não a indicação de que os dons eram inexistentes. Digo isso porque, da mesma forma que havia uma igreja "desorganizada" no uso dos dons na época de Paulo, hoje também pode ocorrer isso. Contudo, ainda assim, o dom é de Deus, por seu Espírito Santo.

Se alguma igreja hoje não tem essas regras o que se pode dizer dela, no mínimo, é que falta entendimento, mas isso não invalida o manifestar desse dom. E de que o mesmo seja do ES de Deus.

Quando comecei a conhecer o dom vi qua havia muitas igrejas que "forçavam" o fiel a falar em línguas. Outros (e são muitos assim) falam em línguas quando querem.
Para mim essas duas formas de "glossolália" são invenções humanas. Aquilo sempre me incomodava pois não era dessa forma que eu lia nas Escrituras.

Depois de alguns anos participei de uma denominação onde o dom de língua era apenas uma evidência de ser selado com o ES, mas não uma indicação de ser ou não selado. Apenas evidência. Logo, todos os crentes crentes em Cristo Jesus possuem o ES de Deus, mas alguns tem uma evidência disso pelo dom de línguas.

Também nessa denominação ninguém forçava ninguém a receber o dom, nem tão pouco manifestava tal dom quando queria, mas somente quando isso vinha de Deus.

Assim, em determinada época, recebi esse dom.

Na minha experiência notei que:
a) o dom se manifesta quando Deus quer;
b) não posso gerar a experiência;
c) muitas vezes, em momentos de extrema necessidade, quando ia orar, o dom se manifestava trazendo muita paz e a certeza de que as coisas estavam nas mãos de Deus;
d) ao orar em línguas em voz alta, Deus concedeu a minha esposa o dom de interpretar - isso se deu apenas duas vezes;
e) que em momentos específicos Deus manifesta o dom em minha vida (às vezes sem eu saber o porque) para depois, nas horas seguintes, eu perceber que surgia uma oportunidade de falar da salvação em Cristo para alguém.

Nesta denominação muitos de nós já vimos Deus manifestar esse dom em nós. Não há gritaria, mas muitos falam em línguas a meia voz (mas de modo involuntário – ou seja, com o fluxo do falar vindo de Deus).

Nesses momentos é normal sentir um amor muito grande por Jesus Cristo. Uma força e fé vindas de Deus. Um desejo contínuo de glorificar e adorar a Deus. E muitas vezes um derramar de lágrimas. Depois da manifestação há um sensação de paz e alegria.

Então por essa experiência que lhe relato entendo que o falar em línguas também pode ser estendido a um outro trecho das Escrituras. Falo de Romanos 8,26:
“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.”

Minha experiência tem demonstrado (e isso vimos muitas vezes nos cultos) que a manifestação do ES por línguas pode servir para exortação de um irmão, da igreja, ou para edificação própria (“O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja” – I Coríntios 14,4; e até mesmo para testemunho de incrédulos.
Já houve caso de um sacerdote católico ser convertido em um dos cultos quando um irmão sem grande instrução pregar a vida do padre em latim. E o irmão só soube disso quando o próprio padre veio testificar isso depois. E como conseqüência o sacerdote abandonou sua batina. Também houve casos de nossos irmãos, na Europa, pregar (sem saber) num dialeto de ciganos que estavam no culto. Deus também os converteu a Cristo!

Para mim o dom se manifesta, como falei, em orações quando estou em muita comunhão, em momentos de extrema necessidade, em alguns casos para falar com outro irmão (quando Deus também manifesta no outro o dom de interpretar o que foi dito).

Eu teria inúmeros casos para relatar aqui da edificação que o dom tem exercido na minha vida e de muitos outros. Fica aqui minha contribuição. 



**** O texto abaixo é o que motivou meus comentários ****
http://novotempo.com/estaescrito/2011/08/17/o-dom-de-linguas-biblico/#

Esse importante dom mencionado na Bíblia tem sido incompreendido pelos sinceros irmãos da atualidade. Há mesmo quem afirme que quem não fala em “línguas estranhas” não é batizado com o Espírito Santo (Contrariando totalmente o que está escrito em Efésios 1:13 que afirma sermos selados pelo Espírito a partir do momento em que cremos em Jesus e não no momento em que “falamos línguas estranhas”), ou seja, é uma espécie de “cristão de segunda classe”. Asseguram inclusive que a única prova de ser batizado com o Espírito Santo é falar “língua estranha”.
DEFINIÇÃO E PROPÓSITO:
Segundo a Bíblia, o dom de línguas é a capacidade de falar outra língua conhecida, em outro idioma (esse é o significado do termo grego para “língua”) com o objetivo de anunciar a boa notícia e salvação por meio de Cristo.
Mateus 28:19, 20 diz que devemos “ensinar as pessoas a guardarem todas as coisas…” Observe que, para ensinar, é indispensável conhecer a língua falada do estrangeiro. “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.” 1 Coríntios 12:7. Concluímos, obviamente, que o falar em língua deve ter uma utilidade; deve ser, ao menos, inteligível. Lembrando: que tenha um propósito evangelístico.
Esta experiência autêntica aconteceu com os discípulos por ocasião do Pentecostes (A palavra pentecostes é grega e quer dizer “qüinquagésimo (dia)”, pois essa festa era comemorada cinqüenta dias depois da PÁSCOA (Dicionário da Bíblia de Almeida – Sociedade Bíblica do Brasil).):

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?” Atos 2:1-11.

O relato mostra que o dom de línguas foi dado para evangelizar. O verso 6 declara que “cada um ouvia falar na sua própria língua” o que cada seguidor de Cristo dizia e o verso 8 confirma: “e como os ouvimos falar cada um em nossa própria língua materna?” Pela terceira vez exclamaram os estrangeiros: “como os ouvimos falar em nossa própria língua as grandezas de Deus ?” (verso 11).
Havia, naquele lugar, cerca de 18 nações diferentes. Os apóstolos não tinham tempo e nem uma escola para aprender todos aqueles idiomas. Você percebeu? Houve uma “NECESSIDADE” de pregar o evangelho em um lugar onde havia muita gente (Deus não poderia perder aquela oportunidade!); por isso, o Senhor deu-lhes o dom de línguas estrangeiras. Note que os discípulos não falaram palavras ou sílabas sem sentido. Eram compreendidos em outros idiomas.
Há dois aspectos importantes a analisarmos o dom de línguas em Atos 2:

a) A mensagem de Pedro centralizava-se em Jesus (Atos 2:22-36);

b) O dom de línguas não foi acompanhado por um êxtase sentimental descontrolado. Observe que a mensagem foi compreendida de forma a haver resultados: 3.000 pessoas foram batizadas! (Atos 2:41);

c) Paulo também afirma que as palavras usadas no dom são idiomas que precisam ser entendidos pelos ouvintes para que se convertam a Cristo. Não adianta nada falar num idioma que a pessoa não conheça: “Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? É assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando emitem sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na flauta ou cítara? Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha? Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar.” 1 Coríntios 14:6-9.

“Assim vós, se com a língua não disserdes palavras compreensíveis, como se entenderá o que dizeis? Porque estaríeis como se falásseis ao ar” (ler também 1 Coríntios 14: 18, 19, 23).

d) O dom de línguas é um sinal para os descrentes a fim de que ouçam as maravilhas de Deus no idioma deles. Não é um sinal para os crentes, conforme 1 Coríntios 14:22: “De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que creem.”

Portanto, tal dom não deve ser usado para orgulho pessoal. O dom de línguas é concedido para evangelizar outras pessoas de outras nações que não conhecem ao Salvador.

REGRAS A SEREM SEGUIDAS NO USO DO DOM DE LÍNGUAS:
1) No máximo três pessoas devem falar, de forma sucessiva e organizada, um de cada vez – 1 Coríntios 14:27;

2) Deve haver tradutor (intérprete) – 1 Coríntios 14:28;

3) Precisa ser entendido por todos – Atos 2:9-12;

4) Cumprir o papel de edificar a igreja edifica a Igreja estando subordinado ao dom de profecia (1 Coríntios 14:1, 5, 26).

5) Ser enriquecido pelo amor aos irmãos – 1 Coríntios 13:1 e 9.

Muitos cristãos de hoje ferem essas cinco regras frontalmente. Em muitas congregações, por exemplo, há certo número de pessoas e todos querem falar ao mesmo tempo. Não pode haver intérpretes porque os que falam não sabem o que estão falando.
Observação: Por que utilizar o dom de línguas no Brasil se todos falam o português?

OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES A SEREM AVALIADOS SOBRE O DOM
1. A gritaria não pode fazer parte da manifestação de qualquer dom – Efésios 40:30, 31;

2. A pessoa tomada pelo Espírito Santo tem paz e domínio próprio (Gálatas 5:22, 23), ou seja, não cai no chão.

3. O dom de línguas não provoca desordem na igreja. Em 1 Coríntios 14:33, 40 é dito que “Deus não é de confusão e sim de ordem e paz.” A obra de Deus sempre se caracteriza pela calma e a dignidade. Havendo barulho, choca os sentidos (ler Mateus 6:6; Gálatas 5:22, 23). Lembremos de que Deus não é surdo.

4. O Espírito Santo somente é concedido aos que obedecem a Deus (Atos 5:32). Será que os que se dizem possuidores do Espírito Santo guardam todos os mandamentos de Deus? (ver Tiago 2:10). A pessoa que conhece a Palavra e de livre vontade desobedece a Deus, não tem o Espírito Santo, mesmo que possa parecer! “O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Provérbios 28:9.

5. O fato de alguém falar em línguas não é prova de tenha sido batizado(a) pelo Espírito Santo. A Bíblia apresenta diversas pessoas que receberam o Espírito Santo e, contudo, não falaram em línguas, pois não era necessário. São elas:
• Os samaritanos (Atos 8:17);
• Maria (Lucas 1:35);
• Estevão (Atos 6:5; 7:55);
• Saul, o primeiro rei de Israel (l Samuel 10:10);
• Gideão, juiz de Israel (Juízes 6:34);
• Sansão, outro juiz (Juízes 15:14);
• Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67);
• Bezalel, em tempos remotos (Êxodo 31:1-3);
• João Batista e sua mãe (Lucas 1:15 e 41);
• Os sete diáconos (Atos 6:1-7);
• Jesus Cristo (Lucas 3:22).
Vemos que Jesus nunca falou em línguas. Claro que tinha! Ele não usou esse dom porque não havia uma necessidade evangelística para tal. Exigir que todos os irmãos falem em línguas é querer dirigir o Espírito. É ir contra a soberania dEle, pois somente Deus Espírito Santo é quem distribui os dons como Ele quer: “Porém é um só e o mesmo Espírito quem faz tudo isso. Ele dá um dom diferente para cada pessoa, conforme ele quer.” 1 Coríntios 12:11.

6. O termo “língua dos anjos” só aparece em l Coríntios 13:1, quando Paulo afirma: “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.” O apóstolo está apenas destacando que, mais importante que falar a língua dos homens e dos anjos, é ter amor. Não está afirmando que essa manifestação estranha de língua angélica fizesse parte de nossa pregação (leia Gênesis 18 e Apocalipse 22:8, 9, onde os próprios anjos falaram idiomas humanos para que pudessem ser compreendidos! Leia também Gênesis 19:15; Lucas 2:8-14; 1:16-18).

7. Em Marcos 16:17 é dito: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios: falarão novas línguas.” O que significa “falar uma nova língua” na Bíblia? O texto original grego responde. Há duas palavras gregas diferentes para descrever o termo “novas” línguas: neós e kainós.

• Neós é algo novo que não existia antes.
• Kainós é algo novo que já existia.
A palavra empregada em Lucas 16:17 é kainós, indicando assim que as “novas línguas” faladas pelos discípulos de Jesus seriam novas apenas para eles que não as conheciam, mas elas já existiam!

ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1: A pessoa tinha um carro, ano 2007, e trocou por um 2008. Para a pessoa que comprou, o carro é novo. Significa novo na “experiência”, pois o carro já existia. Assim é o dom de línguas em Marcos 16:17. Para a pessoa que aprendeu a nova língua, é nova (Kainós), mas o idioma já existia, era falado por um grupo de pessoas.

Ilustração 2: Certa vez, um pastor foi em um culto para “testar” se realmente aqueles cristãos entendiam o que estavam dizendo. No decorrer da programação ele recitou o Salmo 23 em grego. Um dos membros daquela igreja levantou-se e foi “interpretar” o que o pastor disse. Afirmou que Deus estava pedindo para que todos entregassem o coração a Jesus, sendo que o pastor apenas falou o Salmo 23 em grego, e ainda por três vezes! Imagine que “balde de água fria” foi para a congregação quando o pastor disse o significado verdadeiro das palavras e que o suposto tradutor estava mentindo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A língua falada é um sistema de linguagem em que os seres humanos, dotados de inteligência, se comunicam e se entendem perfeitamente. As “línguas estranhas” faladas em muitos cultos de hoje nada têm em comum com as mais de 3.000 línguas e dialetos existentes na Terra.
Por conseguinte, não possuem importância evangelística e nem servem para identificar quem é cristão consagrado ou não (lembre-se Efésios 1:13).
A teoria de que o genuíno dom de línguas se manifesta hoje na forma de línguas estáticas, não faladas atualmente por qualquer povo ou nação, carece de fundamento bíblico.
As várias alusões, na Versão Almeida Revista e Corrigida, a “línguas estranhas” (1 Coríntios 14) não aparecem no texto original grego (O termo línguas estranhas foi acrescentado pelo tradutor para tentar “facilitar” a compreensão do texto. Entretanto, dificultou mais ainda, dando apoio à idéia de que o dom de línguas bíblico é algo ininteligível) onde a expressão usada é simplesmente “línguas”.
Portanto, se estou falando a você em Francês (língua estrangeira) e você não sabe nada de Francês, para você estou falando língua estranha, pois não pode ser entendida. Mas isso não quer dizer que o Francês é um idioma que não pode ser entendível por ninguém. Daí surge a necessidade do intérprete.
Segundo nossos dicionários, interpretar é a “arte de determinar o significado preciso de um texto ou lei”, “fazer entender”. Traduzir é apenas converter cada palavra de seu estado estrangeiro (estranho) ao corrente (entendível). Portanto, não existe tradução sem interpretação.
E, não esqueça: o dom de línguas em Atos 2 (Atos 10, 19, 1 Coríntios 12-14) tem sempre um propósito evangelístico.
Se quiser aprofundar-se ainda mais no assunto, mantenha contato conosco.

**** fim do texto ****






quinta-feira, 7 de julho de 2011

TESTEMUNHO - Conforme recebi do irmão Waldimir (14)


A PAZ DE DEUS LIBERTOU-ME DA DEPRESSÃO

Estive desde o mês de Março/06 passando por uma experiência muito estranha, que apesar de estar agredindo meu corpo físico, creio que tinha origem espiritual. Numa manhã ao levantar-me, dirigindo-me ao banheiro, senti alguma coisa parecida com tontura, parecia que ia perder o equilíbrio.
Uma leve dor na nuca e cabeça, as mãos durante o dia ficavam transpirando geladas (sudorese).
Alguns dias se passaram, como não tinha convênio médico acabei indo numa farmácia com minha esposa, para medir minha pressão arterial e para minha surpresa, estava em 16/10, quando me recomendaram ir a um posto de saúde.
Fomos ao Posto de Saúde no bairro Solo Sagrado (São José do Rio Preto/SP)
e ali minha pressão continuava em 16/10, e o médico deu-me medicamento e fiquei em observação. Ao fazer nova medição, havia alterado para 18/12.
O médico ficou preocupado e tornou a dar-me nova medicação injetável e logo após a pressão voltou para 15/10.
Procurei uma médica cardiologista no Posto de Saúde Vetorasso e a mesma passou-me alguns comprimidos para controle de pressão e ansiedade, além de pedir exame de sangue e esteira.
Fiz o exame de sangue e deu colesterol e triglicérides acima do normal.
Fui tomando os medicamentos, mas o exame de esteira até hoje não saiu pelo Posto de Saúde.
Os comprimidos começaram a me dar algum tipo de sonolência e sensação de cansaço contínuo.
As vezes sentia as mãos querendo gelar, arrepios pelo corpo, dor de cabeça e nas juntas (parte interna dos cotovelos), além de uma dorzinha nas artérias do pescoço, quando também sentia algumas fisgadinhas no peito.
Em maio/06 comecei a trabalhar e consegui fazer um convênio médico no Hospital de Base (HB) e enquanto esperava chegar a carteirinha, tive uma crise estranha.
Senti o corpo todo gelado, dor na nuca e alguma dificuldade na respiração.
Fui para a emergência do HB duas vezes e minha pressão estava alterada
16/10 e fiquei em observação.
Procurei um cardiologista e o mesmo recomendou-me novo exame de sangue e esteira, passando outros medicamentos para controle da pressão e ansiedade.
Neste ínterim, sucedeu-me uma série de coisas estranhas, frio na nuca e ombros, as vezes descendo para os braços e mãos, dor na nuca, na lateral do pescoço, dores terríveis nos ombros e omoplatas, a respiração parecia que ia parar, sensação de queimação na barriga, de forma circular e coração batendo estranho...
À noite comecei a acordar em gritos de pavor (sem motivo aparente) e não conseguia mais dormir, parecia que a morte me espreitava e algo horrível estava por acontecer a qualquer momento.
As noites foram ficando cada vez piores e passava em claro, além de minha esposa também, me observando.
Começaram a aparecer tremores no corpo todo e arrepios estranhos sucessivamente e a sensação de que parecia que eu estava sendo arrancado de dentro do meu corpo instantaneamente e começava a gritar.
Uma coisa terrível, sem controle., ficava sentado na cama e o fôlego parecia que ia desaparecer...
Isto me aterrorizou por muitos dias, percebia que era alguma coisa espiritual, levantava, orava e clamava à Deus continuamente.
A Palavra disse que o Salmo 23 seria a minha Palavra diária, mas que isto não seria para a morte, com o passar dos dias percebi que estava “passando pelo vale da sombra da morte”, mas o Senhor disse que estaria comigo, pois Ele é o Meu Pastor.
Na noite de 28/07/06 (sexta-feira) minha esposa preparava a festinha de meu filho Pedro que completara 11 anos e seria sua festa no sábado. Cansado, pois não dormia a várias noites, fui para o quarto e deitei após orar.
Pedi que o Senhor me desse uma noite de sono, de Paz e por mais duas vezes aquela terrível experiência voltou a me atormentar durante a noite.
Com muito custo adormeci, vencido pelo cansaço e alguma coisa diferente começou a acontecer comigo:
Até agora não sei ao certo se estava acordado, mas creio que foi dormindo.
Sentei-me na cama e pensei:   Se o coração não estiver bem, as artérias a coronária, os pulmões, os rins,
tudo sofrerá danos com o passar do tempo.
Coloquei a mão direita sobre o meu peito e disse com autoridade:
Coração, a Paz de Deus !!!
Artéria, veias, a Paz de Deus !!!
Pressão arterial, a Paz de Deus !!!
Pulmões, a Paz de Deus !!!
Rins, a Paz de Deus !!!
Sei que dormi a noite toda e fui levantar no sábado às 10h45, descansado e leve, sentindo meu coração batendo normalmente, a respiração normal e aquelas estranhas sensações ausentes.
Glórias a Deus que cuida de nós, sinto pela fé, que o Senhor me libertou até o dia de hoje.
O Senhor fez mais esta obra, em minha vida.          
Waldimir Diniras Martins  -  e-mail:   waldimirmartins@yahoo.com.br

TESTEMUNHO - Conforme recebi do irmão Waldimir (13)


O Senhor exaltou-me igual a José

Nunca me foi possível os estudos numa universidade, diante dos compromissos familiares.
Estava desempregado e num sonho de revelação o Senhor mostrou-me o local onde abriria uma porta de trabalho a meu favor, mas tudo se passava dentro de um enorme barracão.
Entrava por um corredor e ao fundo um funcionário vestido com um macacão azul atravessava o corredor levando um objeto parecido com a porta de um veículo e sobre sua cabeça portava uma máscara de solda.
Colocou aquela peça deitada sobre um tipo de balcão, baixou a máscara de solda e com um tipo de maçarico que ao ser encostado naquele objeto soltava um raio de fagulhas azuis.
Ainda no sonho, via um caninho de cobre recoberto de gelo, que se estendia ao longo de uma parede e chegava até um cilindro de gás industrial.
A revelação mostrava que em torno de uma semana a porta se abriria.
Nos dias seguintes foi anunciada uma vaga num jornal local e a função era na minha área profissional e fui até lá para entrevista e minha admissão foi concretizada.
Meu gerente pediu-me que fosse ao almoxarifado buscar alguns materiais para o departamento e entrando numa área imensa, onde era um barracão, entrei por um corredor e lá ao fundo avistei tudo o que desenrolou no sonho.
De repente avistei aquele moço do sonho, nos trajes azuis, com a máscara de solda erguida sobre a cabeça, atravessou o corredor à minha frente, carregando um vitrô, já que a empresa fabrica portas, vitrôs e janelas de aço e a montagem é feita com soldas.
Colocou o vitrô sobre o balcão (bancada), baixou a máscara e com o soldador apontado, encostou no vitrô e aquele raio de fagulhas azuis subiu.
Comecei a chorar, pois ali era o lugar daquele sonho.
Para maior confirmação, olhei em volta e avistei na parede ao lado um caninho de cobre e fui acompanhando e aos poucos uma camada de gelo ia surgindo e tornando mais espessa, até chegar num grande cilindro de gás, utilizado em solda industrial.
Louvado seja Deus, pois nunca mentirá para seus servos, pois é Fiel e Verdadeiro.
As perseguições vieram muitas vezes, fizeram planos para me derrubar, mas o Senhor aparecia e os que me perseguiam eram mandados embora sem que eu levantasse um dedo ou a voz, suportando tudo em silêncio e clamando a justiça de meu Deus.
Com mais de 10 anos de admissão na empresa (fiquei lá por 15 anos), entre mais de 800 funcionários e eu era conhecido por todos.
Certo dia o patrão chamou-me para conversar, pois mal me falava bom dia, boa tarde quando passava por ele.
Fui até sua sala e ele disse ter reservado aquele dia para falar comigo e que eu falasse do que quisesse falar pois ele apenas me ouviria.
Falei do meu trabalho, expectativas futuras na empresa, enfim, esgotei o assunto.
Disse para ele que estava preocupado e precisava voltar para o meu setor, pois ele era uma pessoa muito ocupada, mas disse-me que ele era o patrão e o dia era para ele falar só comigo.
Apoiando o queixo dizia-me:  Martins, fale mais, a conversa está boa!
Falei de minha infância, a vida paupérrima na roça, até chegar em S.Paulo, enfim falei de muitas experiências de vida e em alguns momentos ele ficou perplexo e dizia fale mais...  o assunto mais uma vez acaba e ele dizia, arrume outro assunto.
Comecei a falar sobre minha vida espiritual como servo de Deus e ele começou a chorar e dizia: fale mais!
Enfim, depois de contar como conheci a Graça, fui batizado, várias obras que Deus operou em minha vida, ele levantou-se, deu-me um abraço e disse-me:
Martins, eu não sabia que entre tantos funcionários, existia uma pessoa assim tão próxima de mim e eu nunca soube nada de você, pois seus encarregados e gerente boicotaram informações e te esconderam debaixo de uma moita e te camuflaram, pedindo-me que te mandasse embora.
Fiquei quase 5 (cinco) horas lá dentro daquela sala e o Nome de Deus foi exaltado, pois falei para ele sobre o sonho, porque eu estava trabalhando na empresa dele e que lá dentro tinham muitos servos e servas de Deus, “camuflados” também, mas todos nós orávamos a favor dele e sua empresa prosperava., e assim ele chorou.
Falei sem medo para ele, que o meu Deus tinha me colocado para trabalhar na Empresa dele e que ninguém, nem mesmo ele sendo o dono me mandaria embora, enquanto não cumprisse o tempo de Deus em minha vida., ele olhou-me admirado e não disse nada.
A conversa cessou e no dia seguinte, vi que em meu computador tinha um nome de contato, chamado “José”, sem origem, que eu não tinha adicionado.
Pela hora do almoço, um irmão na Fé (tem ministério na igreja) que trabalha na produção, ligou em meu ramal e disse-me assim (ele nem sabia de minha conversa com o patrão no dia anterior):
- Irmão “José”, preciso conversar contigo, na hora do almoço!
Respondi que sim, mas perguntei por quê ele me chamava de “José”?
Ele respondeu:  O Senhor não mudou o nome de tantos valentes no passado conforme consta na Bíblia?
Pois bem, Ele manda dizer que está mudando agora o teu nome também, e te chama de José.
Ao sair na hora do almoço, sentamos sob a sombra de uma árvore e conversávamos, quando apareceu uma irmã copeira com garrafas térmicas de café e vindo em nossa direção, saudou o servo de Deus (irmão Toninho) e olhando firme para mim, disse-me assim:  A Paz de Deus, irmão “José”!
Fiquei atônito, pois era o terceiro sinal sobre José e não entendi nada.
Nisto a secretária do diretor (patrão) transmitiu-me que ele queria me ver numa sala de reuniões no final da tarde.
A irmã disse-me assim:  Irmão José, quando estiveres diante do patrão, lembre-se de mim, que sou a copeira.
Nisto o irmão Toninho tirou uma garrafa de café das mãos da serva de Deus e disse:
Ah irmão José e lembre-se de mim também como copeiro, pois também estou com a garrafa de café e não quero ser o padeiro.
Fui para a sala de reuniões e à entrada da sala estava o patrão me esperando, sendo que lá dentro mais de 70 pessoas se ajeitavam em seus lugares.
Entre eles, diretores, gerentes de todas as áreas, encarregados, supervisores e ali estavam as pessoas que já tinham pedido a minha cabeça/demissão ao patrão.
Pediu-me diante de todos, que eu procurasse um assento e iniciou a reunião.
Disse que naquele momento havia reunido todos os responsáveis pela empresa, pois precisava apresentar uma pessoa que estava ali dentro, para ser abaixo dele na empresa, num cargo que estaria sendo criado naquele instante, para ser o Ouvidor da Empresa (ou Ombudsman).
Todos se entreolharam sem saber quem seria, mas dentro de si, pareciam perguntar a si mesmos:  “Serei por ventura eu”?
O patrão dizia assim:
Trabalha entre nós uma pessoa (não transparecia se era homem ou mulher) há alguns anos,e passou por muitas perseguições, humilhação, ficou debaixo das moitas, por camuflagens de seus superiores, que “esconderam” esta pessoa de mim., mas nunca se deixou vencer e continuou trabalhando sem deixar sua bandeira cair ao chão.
Nunca houve reconhecimento do que fez para a empresa e hoje é chegado o dia de sua Vitória, pois esta reunião foi convocada para que esta pessoa receba da Empresa, ainda que tardiamente, seu reconhecimento e valor.
Todos se agitaram, ávidos por saber quem seria a pessoa tão apontada pelo patrão.
De repente, ele disse bem alto:
Venha à frente agora, Martins!!!
Foi um espanto geral, um alvoroço de vozes e só sei que fui pego em grande surpresa e chorando fui a frente e ali fui empossado no cargo.
Ele disse que meu acesso em qualquer sala e setor da indústria estava liberado e até na sala dele, eu não precisava pedir licença para ninguém, e mesmo em meio a uma reunião a portas fechadas eu tinha ordem para entrar e sair quando quisesse, ouvir as conversas e sair, pois o meu cargo seria de extrema confiança.
Fiz muitos aconselhamentos pessoais ao patrão, que mudou muitas coisas, inclusive a forma arrogante diante dos funcionários e minha atuação para Honra e Glória de Deus, fui reconhecido por todos durante os anos que lá estive, lembrando que sem possuir formação universitária, mas o Senhor ensinou-me a função.
Poucos dias após seria o dia 7 de setembro e era costumeiro todos os funcionários  se reunirem no imenso pátio da indústria para fazerem o hasteamento da bandeira, cantando o Hino Nacional, sendo os convidados ilustres, os fundadores da empresa, todos os funcionários, o Prefeito da cidade, autoridades municipais e a Banda da Polícia Militar.
Estávamos ali reunidos e o patrão ao toque e cantar do Hino Nacional, chamou-me ao microfone, para ir a frente, na direção da Bandeira, que deveria ser por mim içada às alturas, sob o olhar curioso de todos, com fotos, etc.
Conforme a Bandeira ia subindo, o Senhor disse em meu coração:
- “Puxe com força, esta é a Bandeira da tua Vitória, diante de todos, e dos teus inimigos eu estou te honrando”.
Oh Deus de Divina bondade, Justiça, Amor e Misericórdia.
Não tenho merecimento algum, mas é o Deus que ama e exalta o abatido e humilha o que se exalta., coloca por cabeça e não deixa por cauda aos que o servem.
As portas se fecharam, mas o Senhor deu-me três novos sinais me avisando que era tempo de sair de lá., e a função deixou de existir pois não havia ninguém apto a
exercê-la, pois o Senhor a criou para levantar minha cabeça.
Louvado seja Deus.

Waldimir Diniras Martins
e-mail:  waldimirmartins@yahoo.com.br

TESTEMUNHO - Conforme recebi do irmão Waldimir (11)


NÃO FICO DEVENDO NADA PARA NINGUÉM

Aprendi, que nosso Deus nunca dá prejuízo à ninguém.
Veja o que ocorreu com a minha mãe no ano de 99 aí em São Paulo.
Ele sofreu um AVC na época e foi levada em coma para o hospital e passados três dias o Senhor a levou para o seu reino de glória.
Quando fiquei sabendo, não tinha recursos para viajar, mas o Senhor preparou todas as coisas e pude viajar com a família, para tentar revê-la.
Chegamos em tempo, mas ela estava desacordada...
Enfim, junto aos meus outros três irmãos, assumi as despesas do funeral e outras.
Quanto fizemos as contas, a mim coube o valor de R$ 600,00 na época, cujo valor eu não tinha.
No mesmo período, eu precisava pagar duas parcelas de um terreno, que totalizava justamente R$ 600,00 e se não pagasse no prazo, meu nome iria para cartório.
Eram as duas últimas parcelas, para quitar o terreno e passar para o meu nome...
Entrei em grande aflição, mas o Senhor preparou o valor para depositar, relativo ao funeral de minha mãe.
Liguei para a cidade de Franca/SP, onde ficava o escritório que administrava os terrenos, para pedir algum acordo, já que não dispunha do valor.
Ligando lá, passei os dados, contei o ocorrido e pedi compreensão.
Para minha surpresa, a moça perguntou novamente todos os dados do terreno, meus dados e disse-me, o terreno está "quitado".
Falei, moça, não está quitado, pois os dois boletos estão aqui em minhas mãos, e ainda não os paguei.
Ela continuou insistindo e disse-me  que lá não tinha mais nenhuma pendência e que era para confirmar o meu endereço para poder enviar os documentos de transferência e registro no cartório de imóveis.
Afirmei para ela, que eu não tinha pago, mas enfim, não teve jeito, ela desligou e enviou-me os documentos QUITADOS.
Louvado seja Deus.
Tenho os boletos em branco, sem autenticações, até o dia de hoje.
Não tinha entendido nada e perguntei à Deus, Senhor o que aconteceu?
Não fui desonesto com aquela moça, sei que não paguei as duas parcelas.
O Senhor perguntou-me:
Qual foi o valor que você depositou para cobrir as despesas de funeral de sua mãe, a minha serva?
Respondi:  Foram R$ 600,00.
O Senhor tornou a dizer:
E qual foi o valor quitado do terreno?
Respondi:  R$ 600,00.
O Senhor me disse assim:
Eu não fico devendo NADA para ninguém!.
Glórias a Deus, pois é o nosso Pai verdadeiro e não nos deixa nem confundidos e nem envergonhados.
WALDIMIR DINIRAS MARTINS    =     e-mail:   waldimirmartins@yahoo.com.br


TESTEMUNHO - Conforme recebi do irmão Waldimir (10)


MINHA MÃE OBEDECEU E O SENHOR REVELOU QUE A RECOLHERIA

Minha mãe sempre falava comigo por telefone e quando ligava ou quando ia a São Paulo, sempre perguntava da "minha igreja" e queria saber o que a Palavra disse no último culto, pedia para contar os testemunhos, etc.
Um dia ligou-me desesperada e pediu oração, pois um caroço do tamanho de uma laranja tinha aparecido da noite para o dia em sua barriga e ao ser apertado, corria de um lado para o outro.
Falei que oraria e que pediria as orações da igreja e o Senhor faria uma obra com ela.
Passados uns dois dias, ligou de novo e falou:
Pode agradecer a Deus, pois aquela bola desapareceu por completo, glórias a Deus.
Fui testemunhando devagar, tanto minha mãe, bem como outros da família (vários obedeceram,
outros ficaram pelo caminho e se não pecaram contra o Senhor, poderoso é Deus para trazê-los de volta).
Um dia orei e pedi a Deus:
Senhor, minha mãe é tudo o que tive de bom nesta vida, ela já está com quase 80 anos, e se acontecer dela vir a falecer, não terá talvez a sorte com a vida eterna, mas o Senhor pode fazer algo por ela.
Resumindo bastante, o Senhor começou a apertá-la e num culto que ela foi (pois começou a congregar ela e o meu padrasto, pois estava sedenta pela Palavra).
O Senhor falou claro para ela:
Se eu fechar as tuas narinas agora, para onde irá a tua alma?
Apressa, coloque a tua vida em dia e me obedeça.
Ela apressou e marcou seu casamento no civil, pois viviam amasiados.
Ela conversou com o irmão cooperador e pediu batismo especial, para o mesmo dia que seria o casamento.
Ligou-me e pediu que eu fosse até lá, para ser testemunha do casamento dela., falei que seria uma honra para mim e fui com minha família.
O casamento se deu pela manhã e o batismo à noite, no dia 22/maio/99.
Quem desceu primeiro às águas do santo batismo, foi o meu padrasto, com a oração sobre sua cabeça.
Foi uma festa grandiosa que o Senhor fez e alegrou o meu coração, pois o meu medo era que ela viesse a ir embora deste mundo sem fazer um concerto com o Senhor.
No mês de Junho/99 o Senhor preparou e ela participou de sua primeira Santa Ceia. Glória a Deus.
Mas o Senhor deu-me uma revelação numa determinada noite.
Mostrava minha mãe, entrando numa sala muito grande, toda cercada de vidros muito altos, que não dava para ver a altura até o fim.
Ela abria uma porta de vidro e entrava naquele lugar e bem no meio daquela grande sala tinha uma planta muito verde, robusta, cheia de ramos.
Ela chegou diante daqueles ramos e estendeu sua mão e segurou um dos ramos.
Curvou a cabeça em reverência e beijou o ramo e lá de dentro, olhou para mim e deu um sorriso de intensa alegria espiritual.
Nesse instante, uma forte voz falou comigo:
Hoje ela está assim, mas dentro de dois meses e meio, mais ou menos (frisou bem o mais ou menos), ela estará assim:
E aquele raminho que minha mãe havia beijado, foi subindo no tronco e de repente aquele raminho era um galho forte e grosso, com muitas folhas.
A acordar, aquele sonho parecia vivo, parecia que tinha sido na vida real.
Perguntei ao Senhor por vários dias, o que queria dizer aquilo e nada.
Fui perguntando e nada.
Até que um dia, andando dentro de casa, falei com o Senhor:
- Senhor, será que o Senhor vai recolher a minha mãe?
- E se for isto, devo considerar o prazo a partir de quando?
O Senhor prontamente me falou em voz:
Conte do dia em que ela me obedece (que tinha sido em 22/maio).
Falei, Senhor, mas já estamos em junho, então tem pouco tempo?
Irmão Jair, ela fez uma viagem aqui até minha casa e ficou uns 10 dias conosco.
Abracei, beijei, conversei com ela tudo o que eu pude e como tinha de trabalhar, pedi para minha esposa que tirasse bastante foto dela.
Olhava e não podia falar nada, mas minha esposa e filhos já sabiam dos planos de nosso Deus.
Ela foi embora para São Paulo, morava na Vila Medeiros (Vila Maria Alta).
No dia 15/agosto/99, estava tomando o café da manhã com minha família e o telefone tocou.
Era um de meus irmãos avisando que minha mãe tinha sofrido um derrame (AVC) e tinha sido levada em coma para a UTI.
Foi um baque, não tinha dinheiro para viagem, mas enfim, o Senhor preparou tudo e fui a São Paulo
com minha família.
Entrei na UTI e ela não tinha sinais de percepção, mas um semblante muito sereno a cobria.
No dia 18/Agosto/99, o Senhor cumpriu Sua revelação e ela foi recolhida para o seu reino de glória.
O Senhor foi Fiel cumpridor de Sua Palavra (creio que mesmo uma revelação vale por uma Palavra
vinda da parte de nosso Deus).
Veja o prazo que o Senhor tinha revelado:
Do dia do batismo:  22/maio, para 18/agosto, está embutido o prazo de dois meses e meio
(mais ou menos) como o Senhor tinha deixado claro...

WALDIMIR DINIRAS MARTINS
e-mail:   waldimirmartins@yahoo.com.br



TESTEMUNHO - Conforme recebi do irmão Waldimir (12)

PREPARAÇÃO DE UM INSTRUMENTO

Esta obra o Senhor fez, em Junho de 2.001.
O Senhor preparou que um irmão da cidade de Imperatriz/Maranhão (Brasil), cooperador Sebastião Soares de Neves (comum Ouro Verde), chegasse aqui em São José do Rio Preto/SP, onde residimos, em passagem de viagem, pois o irmão tinha um grande desejo de ir até São Paulo/SP, para conhecer a Congregação Cristã no Brasil - Central - no bairro do Brás.
Não conhecíamos este irmão, muito humilde, muito provado, mas muito amado por nosso Deus.
O Senhor cumpre o desejo de nossos corações e preparou uma passagem de avião (ida e volta do Estado do Maranhão até São Paulo) para nosso irmão Sebastião. 
Meu sogro e esposa (também são nossos irmãos) viajaram até Imperatriz/Ma e lá, conheceram nosso irmão Sebastião e se prontificaram à trazê-lo até aqui, em São José do Rio Preto/SP e depois encaminhariam nosso irmão até São Paulo.
Ficamos assim, sabendo que um irmão (nem sabíamos que era cooperador, nem o conhecíamos), estaria chegando com meu sogro e ficaria uns dias na casa deste.
A família de minha esposa combinou de reunir-se, num sábado, para rever meu sogro e conhecer o irmão, que vinha de longe, preparando-lhes um jantar. 
Tudo acertado para ir para lá também com minha família, mas chegando a hora de sairmos, alguma coisa me impedia de ir e não houve jeito, não sabia por que.
Minha esposa e meus 03 filhos foram e fiquei sozinho em casa. 
Grande foi minha tristeza, pois na verdade, sempre tive o maior prazer em estar junto aos nossos irmãos, para ouvir e contar as obras e maravilhas de Deus, para falar de suas grandezas e naquela noite, fiquei acusado:  
E me perguntava:   Porque não fui também? 
O que o irmão vai ficar pensando de mim? 
Um irmão de longe, por certo com tantas maravilhas para contar e fiquei sozinho, aqui. 
As horas foram se passando e em torno de 01:30 horas da madrugada, meu cunhado trouxe minha família, de carona.  
Já havia me deitado, mas acordei quando chegaram e a primeira coisa, que minha esposa falou, foi: 
Você não sabe o que perdeu, o irmão é um cooperador e contou muitos testemunhos, mas amanhã te contarei!  
Meu coração parece que ficou pequeno, de tanto arrependimento, pois ainda não sabia o que o Senhor queria fazer. 
Dormimos e em torno de umas 04:00 horas da madrugada, o Senhor começou a mostrar-me num sonho o rosto de um homem de baixa estatura, traços de servo de Deus, com aspecto simples, humilde, face sinalizada pelas provas e outros detalhes pessoais.
Num dado momento, via-me entrando com ele numa salinha de oração aqui em nossa cidade e junto dele, também entrava um moço de aspecto muito bonito.
A salinha estava lotada e aquele irmão simples, de terno e gravata, com sua Bíblia sob o braço entrou pelo corredor e foi atender o culto.
Junto dele, estava aquele moço de terno e gravata, com um sorriso celestial e ficou entre nossa irmandade, acompanhando tudo.
O irmão lá no púlpito, falava e apontava e num momento, deu um sorriso e seus dentes ficaram bem evidenciados, como se usasse dentadura.
Depois disto, o Senhor começou a mostrar-me uma situação nova naquela revelação, um moço aparecia sentado ao chão, recostado entre os batentes de uma porta, camisa xadrez, manga curta, o rosto dele era bem arredondado, seus cabelos eram baixos e bem enrolados e segurava um instrumento junto à sua boca e assoprava, em alguns momentos parecia uma gaita, mas de repente parecia um instrumento onde apertava alguns pistões.
O rosto do moço estava bastante triste, mas mesmo assim, assoprava e tocava um Hino de Louvor a Deus.
Aparentava uns 14 à 16 anos de idade.
De repente acordei, sobressaltado e comecei a chamar minha esposa e perguntar para ela: 
O irmão que vocês conheceram, por acaso é de estatura baixa? 
Tem a pele morena?  Tem aparência de bugre (índio)?  
Os cabelos dele têm entradas laterais? 
Quando ele sorri, os dentes dele parecem ser "serrados", como se fosse dentadura?   
Minha esposa, foi respondendo que sim, confirmava todos os sinais que o Senhor havia me mostrado.
Quando perguntei novamente, se os dentes do irmão eram "serrados", ela disse que não havia prestado atenção.
Falei para minha esposa, que aquele homem, com absoluta certeza, era o irmão Sebastião, e precisava encontrá-lo, para perguntar-lhe, se conhecia o moço daquele sonho, pois certamente, havia ali alguma necessidade de um instrumento.
Estava em férias e na segunda-feira, fui com minha esposa até o centro da cidade, para comprarmos roupas para nossos filhos, pois iríamos viajar. Passamos de ônibus em frente à casa de meu sogro e aquele irmão estava sentado na varanda e quando de dentro do ônibus, olhei, senti grande alegria em meu coração, pois aquele era o homem que o Senhor havia mostrado naquele sonho, não via a hora, de conhecê-lo pessoalmente. 
O Senhor preparou para irmos na casa de meu sogro na terça-feira e quando lá chegamos, vi nosso irmão Sebastião e o saudei, com a Paz de Deus e um forte abraço e quando sorriu, vi que os dentes dele eram "serrados", do jeito que vi no sonho e falei para minha esposa: 
É ele mesmo!  Nosso irmão não entendeu nada e comecei a explicar para ele, o que tinha acontecido. 
Falei para o irmão Sebastião, todos os traços daquele moço e perguntei, se ele conhecia lá em sua região, alguém com aquelas características. 
Nosso irmão ficou de cabeça baixa e de repente, respondeu-me: 
Sim, irmão Martins... conheço o moço que o Senhor te revelou! 
Perguntei:   - Quem é este moço, irmão?
Ele respondeu-me:   Irmão Martins, este moço, está dentro de minha casa, ele é meu filho! 
É do jeitinho que o Senhor te mostrou, Glórias a Deus. 
Toda honra e toda glória, pertence ao nosso Grande Deus. 
Nosso irmão começou a contar-nos, que seu filho (irmão Ronaldo), com 16 anos, estava estudando a Música e que, em 08/07/2.001 faria o teste para oficialização, mas não tinha o instrumento, pois tocava com um instrumento emprestado.
Por isso andava muito triste e pedia para o Senhor preparar seu instrumento, que seria um Trompete (pistão).  
Quando o irmão Sebastião estava para sair nesta viagem, seu filho entregou-lhe R$ 60,00 e pediu que o pai, tentasse comprar um instrumento, mesmo que fosse usado e parcelasse e o restante pagaria aos poucos. 
Disse ao seu pai, que por fé, esperaria o dia do retorno, e quando seu pai estivesse descendo do avião, era para ele descer com o estojo de seu instrumento na mão.
Quando ouvi tudo aquilo, o Senhor falou em meu coração, que não havia me mostrado, somente para ficar sabendo, da necessidade dos outros...enfim, deixou-me claro, que era para me por a caminho e fazer a Sua vontade. 
Pedi licença ao irmão Sebastião e fui com minha esposa para a cidade, procurar aquele instrumento.
Quando o instrumento foi colocado à nossa frente, dentro de um estojo, comecei a chorar de tanta alegria.
Não tínhamos condições para assumir nenhuma dívida e perguntei ao vendedor, se poderia parcelar o máximo de vezes.
Porém, fiquei preocupado, pois achava que minha esposa tinha trazido um talão de cheques com poucas folhas e ela disse ter trazido também outro talão, com mais 20 folhas.
Vi então, que o Senhor estava conosco naquela parte e falei à minha esposa, que íamos adquirir aquele instrumento pela Fé. 
Saímos da loja, radiantes de tanta alegria.
Enquanto estávamos pelo meio do caminho, voltando à casa de meu sogro, o Senhor tocou no coração de nosso irmão Sebastião e indo lá na varanda, ele ficava olhando os ônibus que passavam e se questionava, porque demorávamos tanto. 
O Senhor falou para ele: 
Hoje, depois que você congregar, ligue para seu filho e diga para ele, que o instrumento já foi preparado e já "está"  a caminho. Glórias à Deus! 
Vale a pena, esperar nas promessas de nosso Deus.
Entregamos aquele estojo com o instrumento, nas mãos de nosso irmão Sebastião, Em Nome do Senhor Jesus, ele dizia que estava maravilhado, pois nós temos no Céu, um Pai que é Rico!  
Ligou à noite e falando com seu filho, grande foi a festa que o Senhor fez. 
Na mesma noite, o Senhor mostrou-me novamente em outro sonho, nosso irmão Ronaldo, em pé, com aqueles mesmos traços, sorrindo. 
Antes de ir embora, o irmão esteve congregado conosco e lá no púlpito, pude vê-lo da forma que o Senhor o tinha mostrado e o Senhor deu de falar para ele, que aquele outro moço, que chegava junto dele naquela salinha de oração, na verdade era um anjo de Deus que o acompanhava, pois o Senhor não tinha colocado o irmão sozinho naquela viagem.
Passou em nossa casa e pediu-me, que anotasse um Hino numa agendinha, senti de anotar o Hino 307-Vim a Serviço do meu Rei.
Afirmou que aquele seria o 1º Hino, que o Senhor mandava seu filho tocar naquele instrumento e como confirmação, o Senhor já tinha revelado para o irmão Sebastião, que o Hino que seria anotado, seria acima do nº 300.
O instrumento chegou lá, novinho, pois nosso Deus prepara o que é bom.
O moço gravou uma fita de hinos em 20/12/01 e mandou-nos como agradecimento, dizendo que seu instrumento é o mais bonito do lugar, pois é um lugar muito pobre, muito humilde e pede as nossas orações.
Esta é uma obra que mostra como nosso Deus move todas as coisas e colhe onde ninguém plantou, para cumprir o desejo de nossos corações.
Tudo isto, é para a Honra e Glória de nosso Grande Deus, que realmente é muito Rico.
O Senhor prova a quem ama.
Que Deus abençoe a todos e aumente a Fé em vossos corações.

Irmão Martins - ( Waldimir Diniras MARTINS )

e-mail:   waldimirmartins@yahoo.com.br

12/07/2003 - sábado - São José do Rio Preto/SP - Brasil