segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

TESTEMUNHO: Da magia negra para Cristo

Dia desses vi na TV um programa que entrevistava várias pessoas que tinham se metido com magia negra, baixa magia e afins e haviam se convertido para Deus, em Jesus Cristo.

Gostei de um, especialmente, que relatou sua história em um livro. O nome dele é Carlo Ribas e seu relato é contundente, evidenciando o que há por trás da magia e das tais entidades que se dizem espíritos de luz.

Quem quiser pode baixar o livro no endereço:


http://ebooksevangelicos.com/Evangelicos/Seitas%20e%20Religioes/Carlo%20Ribas%20-%20BRUXARIA.pdf

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ainda sobre ET

Mas para mim os seres "extra-terrestres" nada mais são que manifestações de "anjos caídos" ou demônios como queiram, para perverter a fé simples em Jesus Cristo.

Digo isso porque tais seres poderiam fazer qualquer tipo de ilusão, para desviar as pessoas daquilo que chamo de "sã doutrina".

E quando falo em doutrina não falo de regras, mas sim de que somos salvos pelo sacríficio de Cristo e através Dele somos chamados de filhos de Deus.

Verificando os vários casos ditos Ufológicos acabamos vendo neles situações estranhas que acabam beirando experiências espíritas.

No famoso caso brasileiro denominado "operação prato", a pessoa que relatou tudo o que aconteceu descreve também situações como aquelas ocorridas em filmes de terror. Por fim tal homem acabou cometendo "suicídio", dias após dar uma entrevista na TV.

Voltando ao "encontro" (relato que subscrevo abaixo), existem outros que relatam algo semelhante.

Conversas com "mentores" durante os sonhos, experiências extra-corpóreas, viagens astrais, viagens interdimensionais, viagens a outros planetas, etc. Muitos dizem que conversam com seres como Jesus, por exemplo.

No entanto tenho certeza de que não se trata de Jesus. E pq? Pelo simples fato de que tais manifestões contradizem o caracter salvífico de Cristo.

Veja o caso daquela seita do Raleanos (se é que é assim que se escreve) e afins.  Todos dizem que de alguma forma tiveram experiências notáveis, mas isso não quer dizer de que provenham de Deus.

Não acho que não sejam experiências verdadeiras, mas para mim, como já disse, não passam de embustes demoníacos.

Transcrevo o texto que recebi abaixo:

06/06/2006 novo encontro
Isso ocorreu na noite de 6 de junho desse ano, no dia em que completei 23 anos. Por causa do meu anivesário fiquei acordado até altas horas. Eu estava em Natal, no complexo do quarto centenário. Eis que um carro para me oferecendo carona. Era um moreno, dizia se chamar Carlos. Eu aceitei a carona, depois de andar pela cidade eu não conseguia ver mais nada da cidade, estava tudo escuro, pensei que fosse um black out. Pensei que Carlos fosse um bandido. Como se estivesse lendo meu pensamento ele falou "Acalme-se, não sou o que pensas". Ele me mandou fechar os olhos e se virar pra trás. "Abra os olhos e me veja". disse ele. Não era Carlos, o que eu vi no carro quando abrir os olhos era Nerman, aquele mesmo extraterrestre que me levou pra galáxia de Andrômeda em 1998. Descemos do carro, ele ergueu o a mão e apareceu uma grande luz, era uma nave espacial. Ele disse "Temos que voltar pra Ômega, em Andromeda". Então fomos para nave. Novamente vi nossa galáxia Via láctea de perfil, uma linda imagem que nunca sairá de minha mente.
Chegando ao planeta ômega, encontrei Jesus Cristo, um homem moreno careca que se dizia "anjo da paz e da esperança" e um ser ao lado de Jesus, eu não consegui indentificar mas não era nada parecido com um ser humano ou algum animal da Terra. Jesus me falou que os anos entre 2006 até 2100 ou seja, século XXI, será crucial para o destino da humanidade. Ele falou que irá ocorrer guerras na década de 2050 e 2090, e dependendo dos resultados dessas guerras o destino da humanidade será traçado. Falou que na década de 2030 irá ao poder nos EUA um presidente que colocará o país numa terrivel guerra civil. Os EUA e a Europa vão se transformar em inimigos mortais depois da chegada desse presidente. Ele me falou tambem que o século XXI será o início, será a chave para os eventos do apocalipse. Mas não foi só isso. Jesus Cristo me envolveu numa luz e falou que eu iria ter uma experiencia para me preparar para um novo encontro com Nermam. Quando fui envolvido pela luz de cristo, ele me mostrou uma imagem, ele disse "Você, voltou no tempo, está vendo o início", na imagem que cristro me mostrou, ele me fez ver a origem do Universo, como tudo foi feito, ele completou dizendo "Nenhum homem na Terra tem condições de estipular a datação desses eventos". Voltei para casa, Nermam me deixou no Alecrim, bairro da cidade. Outra coisa estranha é que eu fiquei em Ômega mais ou menos uma hora, e quando cheguei no Alecrim meu relógio marcava apenas 18 minutos entre a carona do Carlos(Nerman) e a volta. Me sinto um iluminado, eu sou um escolhido por seres de outros planetas para levar mensagens de paz as pessoas da Terra.

SOBRE a Gagueira

Sim!

Embora somente os homens estejam sujeitos a gagueira, a culpa toda é  das mulheres.

Está cientificamente provado que normalmente as mulheres falam 3 vezes mais palavras que os homens. Enquanto um homem normal fala cerca de 5 mil palavras diárias, as mulheres falam 15 mil.

Tal desproporção, ao longo de milênios de existência, levou ao surgimento da anomalia de gagueira (cientificamente chamada de síndrome de dialogus interrompidus) em um percentual de homens.

Explicamos: A mulher, campeã na arte de falar continuamente (ainda que de forma desconexa), acaba bloqueando a capacidade do homem de dialogar, que só consegue produzir tentativas de respostas monossilábicas, senão veja:

Mulher: Onde você esteve?
Homem: É que...- (sofre interrupção)

Mulher: Aposto que estava jogando!
Homem: É que...- (novo bloqueio)

Mulher: Já vem você com desculpas esfarrapadas; com certeza devia ter uma sirigaita lhe esperando e você ficou lá na festa, me deixando aqui plantada, hein? Me responda!

Homem: É que...- (antes de poder terminar)

Mulher: E não adianta tentar me enganar....

E assim, impossibilitado de responder, o homem fica só no “é que”. Com o tempo, a doença faz com que os homens só consigam falar após pronunciar um sem número de vezes, as iniciais de algumas palavras:

-memememememememeu nome é JaJaJaJaJaJaJaJair. TeTeTeTeTeTenho vivivivivivivinte anos.

Exceto por um único caso registrado, de um certo pagode na casa do gago, sabe-se que o gago só não gagueja cantando, mas isso, já é outra história!

RECEBI POR EMAIL: Entrevista com ex islâmico

Entrevista com um ex-muezim
Azzad* é curdo, nascido na Turquia, e vive na Alemanha. Desde que se converteu
a Cristo ele prega o Evangelho na Alemanha e em sua pátria.

Norbert Lieth: Antes de sua conversão a Jesus Cristo você era um muezim muçulmano. Quais são as funções de um muezim?
Azzad: Muezim é uma palavra árabe que designa a pessoa que, a partir dos minaretes (torres) das mesquitas, cinco vezes ao dia, anuncia em alta voz a hora das preces. Ele também celebra casamentos e todos os rituais da religião islâmica. É, por assim dizer, o pastor e conselheiro espiritual de sua comunidade religiosa.
– Quando e como você encontrou Jesus?
– Lendo o Novo Testamento, que antes odiava; eu estava convicto de que os malvados cristãos o haviam falsificado. Quando fui preso na Alemanha por assalto a mão armada, comecei a orar pedindo a Deus que me mostrasse o caminho até Ele. Aí ganhei um Novo Testamento de presente e passei a lê-lo. Através dele reconheci que sou pecador e que Jesus Cristo morreu pelos meus pecados. No dia 9 de novembro de 1987 dobrei meus joelhos diante de Jesus aceitando-O como meu Salvador e Senhor.
Antes disso, para mim Alá já tinha-se tornado um Deus cruel por duas razões:

Os muçulmanos fazem suas preces a Alá cinco vezes por dia.

1. Comecei a cumprir minhas obrigações de muçulmano com sete anos de idade, prostrando-me diante de Alá cinco vezes ao dia, num total de trinta e cinco vezes por semana. Porém, em algum momento cheguei à frustrante conclusão de que através desses exercícios religiosos eu não obtinha certeza da salvação e que meu destino era o inferno. Essa é uma doutrina do Corão: "Perante o Senhor está definitivamente estabelecido que não há ninguém, entre vós pessoas ou demônios, que não vá ao inferno e que, caso Alá queira, ele o tirará de lá." Fiquei decepcionado com o islã.
2. Além disso, comecei a achar que Alá, chamado de criador, era cruel por ordenar que se mate as pessoas que pensam ou crêem de forma diferente do islã. A sura 9, verso 29, traz a ordem de guerra contra judeus e cristãos: "Dos adeptos do Livro, combatei os que não crêem em Deus [Alá] nem no último dia e não proíbem o que Deus [Alá] e Seu Mensageiro proibiram e não seguem a verdadeira religião – até que paguem, humilhados, o tributo". De repente passei a me sentir mais bondoso que o próprio Alá. Já não podia participar dessas coisas. Deixei minha função de muezim e parti em busca do Deus vivo. Só existe uma única maneira de um muçulmano ter certeza da salvação: dar ouvidos às brutais ordens do Corão, matando pessoas para Alá.
– O que você considera sua tarefa na edificação do Reino de Deus?
– Meu povo [os curdos] foi muito negligenciado no que diz respeito à divulgação do Evangelho. Por isso, meu ministério é falar do amor de Deus aos meus compatriotas turcos e ao meu povo, tão subjugado pelo islã. Faço isso apesar das ameaças de morte que recebo, pois o amor de Deus derramado em nossos corações é muito mais forte – e o amor de Cristo me constrange (veja 2 Co 5.14). Mais um aspecto de meu trabalho para o Senhor consiste em esclarecer as pessoas, principalmente os cristãos da Europa, sobre o que realmente é o islã. Outra coisa que considero importante é visitar os presídios, ou seja, ir ao lugar onde eu mesmo encontrei a Jesus, trabalhando voluntariamente junto aos presos, aconselhando e falando do Evangelho de Jesus para eles. Mas minha tarefa maior e mais significativa é a tradução da Bíblia para a língua curda. Já trabalho nesse projeto há bastante tempo e, graças ao Senhor, em breve ele estará concluído.
– Conte-nos um pouco mais sobre essa tradução.
– Eu e meu amigo Haran, que pela misericórdia de Deus, através da leitura da Bíblia, também reconheceu que Jesus é seu Senhor e Salvador pessoal, começamos com a tradução há catorze anos. Antes de se converter, ele havia lido a Bíblia durante doze anos. Deus fez de nós dois uma equipe muito unida. Ele é um escritor reconhecido, e se o Senhor permitir, em 2004 teremos em mãos toda a Bíblia na língua curda. Agora estamos finalizando as notas de rodapé, com que me ocupo diversas horas por dia.
– Você encontra empecilhos em seu trabalho ou recebe ameaças?
– Sim, de maneira maciça. A última foi há dois dias atrás. Eu estava evangelizando em Detmold (na Alemanha), quando alguns compatriotas chegaram perto de mim e disseram: "Nós vamos atirar em você!" Mas para os irmãos alemães que estavam comigo e não entendem turco eles disseram: "Vocês são muito queridos, Jesus mora nos seus corações". Em nossa língua eles continuaram me dizendo: "Você é mentiroso. Você ofendeu nossa religião e nosso profeta. Nós vamos matar você!" Tenho recebido inúmeras cartas com ameaças de morte, que apresentei à polícia. Mas ela não me ajuda, pois parece que agirá apenas quando eu tiver sido morto.
– Na sua opinião, qual a diferença fundamental entre a Bíblia e o Corão?
– A Bíblia é claramente a Palavra de Deus. Através da Bíblia, Deus me mostra o meu próprio coração, o plano de salvação para Seu povo terreno, Israel, e para as demais nações. A Bíblia mostra claramente que sou um pecador perdido. Mas ela também revela o Salvador, que me livra dos pecados, e através da Bíblia também recebo certeza de salvação. Essa é a grande diferença entre a Bíblia e o Corão. Na Primeira Epístola a João está escrito, por exemplo: "Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus" (1 Jo 5.13). Mas o Corão diz na sura 66, verso 8: "" vós que credes, pedi o perdão de Deus [Alá] com sinceridade. Talvez absolva os vossos pecados e vos introduza nos jardins onde correm os rios num dia em que Deus [Alá] poupará a humilhação ao Profeta e aos que crêem com ele..." Na Bíblia, porém, está escrito: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1.9).
– Qual a situação atual dos cristãos na Turquia?
– Desde a proclamação da república turca, existe liberdade religiosa no papel, mas na prática a situação é bem diferente. Voltei da Turquia há duas semanas. Enquanto estive lá, a polícia civil seguiu todos os meus passos. Depois que eu tinha partido, eles perguntaram a meus irmãos que vivem lá: "O que ele veio fazer aqui? O que ele contou para vocês?" Na Turquia, os cristãos vivem sob intensa pressão, mesmo que as aparências sejam de convivência pacífica e de liberdade religiosa.
– Você contou que é de descendência curda. Qual a sua avaliação da situação dos curdos na Turquia?

Na Turquia, quando os curdos publicam alguma coisa em sua língua, sofrem sanções e penalidades. O que isso significa? Trata-se de uma violação dos direitos humanos, dos mandamentos de Deus, de uma barbaridade.

– Acho que não existe outro povo no mundo que compartilhe do destino dos curdos, pois trata-se de um povo de 40 milhões de pessoas que não pode falar a própria língua. Na Turquia, quando os curdos publicam alguma coisa em sua língua, sofrem sanções e penalidades. O que isso significa? Trata-se de uma violação dos direitos humanos, dos mandamentos de Deus, de uma barbaridade. Mas, apesar disso, amo os turcos porque o amor de Deus foi derramado em meu coração através do Espírito Santo (veja Rm 5.5). Antigamente, eu os odiava. Agora, desde que sou cristão, oro todos os dias pela Turquia.
– É certo dizer que os curdos descendem dos medos?
– Não, certamente não. Tenho certeza de que os curdos pertencem às duas e meia tribos de Israel (Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés) que permaneceram na margem oriental do Jordão. Essas também foram as primeiras tribos de Israel levadas para o cativeiro. Eu me considero integrante do povo de Israel. Segundo a carne, sou e continuarei sendo um filho de Abraão.
– Qual o tratamento dispensado a Israel pelos políticos e meios de comunicação turcos?
– É um tratamento bastante bom. A Turquia e Israel são amigos em nível governamental. Eles cooperam mutuamente, por exemplo, na área militar. Mas na população existe um grande ódio contra Israel.
– Como muçulmano praticante, qual era sua postura em relação a Israel? E como cristão, o que você pensa do judaísmo?
– Naquela época eu odiava os israelenses e judeus, sem jamais haver conhecido pessoalmente um único judeu sequer. Naturalmente isso vinha do veneno que o islã havia instilado dentro de mim. Na Bíblia, porém, está escrito: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Jo 8.36). Quando comecei a crer e a entender, pela Palavra de Deus, que Israel é o povo terreno de Deus, arrependi-me e pedi perdão pelo ódio que eu nutria. Hoje não passa um dia sem que eu ore por Israel e pela paz de Jerusalém, e sem que eu abençoe o povo judeu em nome de Jesus.
Quando ainda estava aprisionado pelo islã, sem esperança e sem certeza da minha salvação, mesmo sendo religioso mas padecendo sob o jugo do pecado, às vezes era meu desejo realizar um atentado suicida em Israel. Eu era impelido por Satanás a dar um fim à minha vida e a levar comigo na morte algumas pessoas do povo que Deus ama. Quando estava na prisão, esses pensamentos continuaram me atormentando. Mas o Senhor me protegeu. Louvado seja Seu nome!
– Como você vê a evangelização de estrangeiros que vivem na Europa? Eles são alcançados com o Evangelho? O que poderia ser feito de maneira diferente ou melhor? Qual deveria ser a ênfase na hora de falar de Jesus para eles?
– Penso que essa é uma área negligenciada. Desde minha conversão, evangelizo os estrangeiros que vivem na Alemanha. Muitos estão à procura de Deus, do sentido da vida. É obrigação nossa, dos cristãos, amá-los e demonstrar a eles, através da nossa vida, que Jesus é nosso Senhor. Devemos ser amáveis, mas também é preciso que tenhamos a coragem de convidá-los a ouvir a mensagem. Na Europa existem muitos muçulmanos abertos ao Evangelho. É muito importante não falar com eles como se fôssemos superiores. Ao invés de levantarmos barreiras, deveríamos tentar construir pontes entre eles e o Senhor. Deveríamos evitar dizer, logo de início, que Jesus é Deus. É mais importante falar primeiro do pecado, da queda do homem, e então conduzi-los à conversão. Não podemos explicar para um cego como é a cor vermelha. Primeiro, ele precisa ter seus olhos abertos. Só então ele poderá reconhecer quem é Jesus. Todo o restante virá automaticamente.
– Você tem mais alguma dica para ganhar um muçulmano para Cristo?
– Muitas vezes os muçulmanos me disseram: "Os cristãos falam contra nós". Em outras palavras, quando pregamos o Evangelho, eles logo pensam que somos contra eles. Mas os muçulmanos reconhecem que nós, cristãos, temos algo que eles não têm, a certeza da salvação. Eu tenho a mais absoluta certeza de que Jesus Cristo veio "buscar e salvar o perdido" (Lc 19.10). Quando nos aproximamos dos muçulmanos com essa mensagem maravilhosa, cheia de esperança, eles vêem e sentem isso. Porém, se mesmo assim me amaldiçoam, eu os abençôo. Oro por eles, choro por eles e choro com eles. Eles o percebem e me dizem: "Nós não conseguimos agir assim!" Quando nos aproximamos deles com coração ardente, movido pelo amor de Cristo, eles reconhecem que temos o que lhes falta.
– O que você pensa sobre o nosso tempo – levando em consideração a profecia bíblica? Você acha que estamos vivendo nos tempos finais (antes do Arrebatamento e da volta de Cristo)?
– Sim. Desde 1948 Deus voltou a reunir Seu povo, exatamente como diz Sua Palavra. Para mim, esse é o primeiro sinal de que Jesus virá em breve. Outro sinal são os acontecimentos atuais e a falta de amor entre os cristãos. Em Seu sermão profético, o Senhor disse que "...o amor se esfriará de quase todos" (Mt 24.12). Se alguém não consegue ver que tudo isso está acontecendo, é cego. O amor entre nós cristãos é muito importante; infelizmente, há essa falta de amor até entre verdadeiros cristãos. Se meu fundamento não fosse a Palavra de Deus, certamente eu já teria me afastado deles. Mas isso também é profético, pois o Senhor Jesus afirmou: "quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?" (Lc 18.8). Estou convicto de que estamos vivendo nos últimos dias.
– Nós lhe agradecemos muito por essa conversa e desejamos-lhe as mais ricas bênçãos de Deus.
– Eu também agradeço e lhes digo: "Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão" (1 Co 15.57-58). E mais: "Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam" (Is 40.29-31). (http://www.chamada.com.br)

CAUSO: Meu debate sobre experiências fora do corpo

Quando falei sobre o que o Instituto Monroe propaga, de fato coloquei minha opinião mesmo. É que afirmo as coisas indagando. É um jeito de escrever.

Falei tão somente com base em tudo que já li de suas experiências com tal Instituto e dos trechos do livro que uma vez vc postou num link. Além disso de suas próprias declarações e experiências, senão veja:

“por tudo que eu mesmo verifiquei - seja por leituras diversas, seja por "minhas experiências fora-do-corpo" - o que as pesquisas do instituto nos fornecem são 'instrumentos e tecnologias' para serem colocados à disposição de quem quer realizar a sua própria viagem para o mundo de energia sutil, ou o mundo dos espíritos, astral, além, céu, etc - já que o instituto mesmo procura não fornecer interpretações dogmáticas a respeito daquele mundo percebido no seu estado de consciência alterada.”

Para mim (e sei que essa é apenas minha simples opinião) isso é aquilo descrito por Paulo, onde os homens deixariam de crer na verdade simples da salvação em Cristo para dar ouvidos a fábulas.

Não quero dizer suas experiências não tenham sido reais, mas para mim estão mais pra embustes demoníacos que o adversário cria, fazendo de tudo, até de modo sobrenatural para desviar os homens de Cristo, fazendo-os ter experiências sensoriais, extra-corpóreas, regressões, viagens atrais, com todo tipo de evidências que essas coisas sejam de verdade e uma evolução da mente.

E quando eu digo de Cristo, não digo de sua mensagem de amor, pois sei que você vive no amor,  mas sim de toda crença de que somos salvos através Dele e não por nossos próprios méritos. De que somos aceitos por Deus através de Sua Vida. Que somos reintegrados ao Pai através da adoação por meio de Jesus. Que somos sarados por Suas feridas, enfim, tudo aquilo que falam de “jesuis” como diz você.

RECEBI POR EMAIL: Ex-ASD

DO ADVENTISMO PARA CRISTO

Recebi a solicitação do irmão que escreveu o relato que estava neste tópico. Ele me pediu para excluir o texto porque isto estava entristecendo seus irmãos.

Assim, conforme pedido, estou excluindo o texto.

Gostaria também de expressar uma opinião minha a respeito de ser "Ex-adventista", "Ex-Testemunha-de-Jeová", "Ex-Congregação Cristã" e qualquer outro "Ex" alguma coisa.

Toda religião cristã institucionalizada pode ter seus prós e contras, afinal é formada por homens.
Toda denominação cristã pode ter acertos e erros e isso não a enaltece nem a desmerece por completo.
Assim é fato que as instituições, as chamadas "igrejas", "denominações" sempre terão em seu meio pessoas contentes, indiferentes e até descontentes. E isso pode ser muito mais algo da pessoa em si do que da própria igreja.

Nosso modelo é e sempre deve ser Jesus Cristo. Ele é o modelo perfeito para seguirmos. E a igreja (templo) deve ser o local onde, em comunhão, nos reunimos com outros irmãos para nos alegrarmos em Deus!

Se ao adentrarmos uma instituição, denominação, igreja e esperarmos perfeição, só teremos frustrações.
Por isso devemos escolher aquela com a qual melhor nos identificamos e lá permanecer, sabendo que devemos nos espelhar somente em Cristo.

Tenho irmãos em Cristo de várias denominações: Assembléia, Católicos, Batistas, Adventistas, etc. Cada qual tem sua particularidade, mas sei que se o vínculo for em Cristo, poderá haver diálogo para, juntos, louvarmos a Deus por suas grandezas e obras.

O importante quando surge algum dissidente, algo do tipo "ex-congregação", "ex-adventista", etc, cada instituição deve analisar o porquê da saida daquele membro.

Será que tem argumentos razoáveis?
Será que existe ali um problema a ser tratado?
Muitas vezes tais críticas servem para a instituição corrigir seu próprio caminho.

Esse momento é importante para reflexão da própria instituição, afinal o objetivo é sempre, e cada vez mais, levar as pessoas a Cristo.

Por fim sobre os Adventistas são caros irmãos. São muito esforçados na busca da compreensão das Escrituras. Embora eu não comungue com algumas idéias e posicionamentos isto de forma alguma tira o seu mérito como formadores de irmãos em Cristo.

Nesse sentido indico ótimos livros de sua literatura que servirão, com certeza, para edificação de muitos:
- Fuga para Deus
- Mil cairão ao teu lado
- Porque deixei de ser Espírita


CAUSO: Meu debate sobre a reencarnação

"...Doutra maneira, necessário lhe seria padecer muitas vezes, desde a fundação do mundo, mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrificio de si mesmo; E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disto o juízo. Assim também Cristo, ofereceu-se uma só vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá uma segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação. "
Hebreus, cap.9, vers.26,27,28.

A própria idéia do espiritísmo é contrária a rendenção de Cristo.

Pelo espiritísmo, o homem vai reencarnando até se tornar puro, livre de seus pecados.

A Palavra de Deus, no entanto, atesta que Jesus Cristo, padeceu por nossos pecados, nos trazendo a graça de Deus e através dele é que somos livres do pecado.

Ora se o homem se purifica de seus pecados reencarnando, Cristo morreu em vão.

Ou somos salvos através das várias reencarnações ou somos salvos através da morte de Cristo.

Veja em Isaías 53, escrito 700 anos antes de Cristo, a descrição dos sofrimentos do Jesus e sua sua vinda para nos salvar.

Ressalto o versículo 4 e 5:

"Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados."

Meu avô era Kardecista e, por influência dele,  sempre acreditei na reencarnação.

Na minha adolescência, sem igreja até então, encontrei com Cristo lendo a Bíblia e a idéia de reencarnação me deixou aos poucos. Nessa época comecei a ler o novo testamento e fui descobrindo muita coisa. Para mim, a passagem abaixo, de Hebreus, tirou-me a idéia da reencarnação:

"...Doutra maneira, necessário lhe seria padecer muitas vezes, desde a fundação do mundo, mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrificio de si mesmo; E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disto o juízo. Assim também Cristo, ofereceu-se uma só vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá uma segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação. "
Hebreus, cap.9, vers.26,27,28.

A idéia da reencarnação não faz tornar inválido o sacrifício de Cristo?

Se todo homem deveria reencarnar para evoluir porque Cristo teria de ter morrido pelos homens?

Se a vida de Jesus fosse apenas para nos ensinar viver melhor (e assim, conscientes, vivermos de tal maneira a não reencarnar mais), qual a razão de seu sacrifíco na cruz?

Não existiriam então, tantos outros “mestres” que também ensinaram, ao longo da história, uma vida santa e desapegada?

Se a reencarnação propõe a evolução de consciência, qual o proveito de se voltar novamente a vida terrena, sem nenhum possibilidade de se lembrar das lições e erros da encarnação anterior para não praticá-los de novo?

A reencarnação não seria uma forma de Deus retribuir nossas iniquidades fazendo-nos voltar de novo para purgá-las? E não diz o salmo 103:

“... Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos retribuiu segundo nossas iniquidades”

E mediante a Graça, do concerto feito antes da fundação do mundo, qual seria o papel da reencarnação? Não seria ela uma forma de desviar o foco do homem do “Caminho, Verdade e Vida”?


NOTICIA - Asteroide em 2034

Cientistas cogitam colisão da Terra com asteróide em 2034
Londres, 18 abr (EFE).- Uma equipe internacional de astrônomos advertiu que a força gravitacional da Terra pode atrair um enorme asteróide em sua passagem perto do planeta em 2029 e modificar assim sua órbita, o que poderia provocar uma forte colisão entre ambos alguns anos depois.

Segundo publica nesta segunda-feira o jornal britânico The Times, o asteróide, batizado como 2004 MN4 e que passará a uma distância entre 24.000 e 40.000 quilômetros da Terra, não representa um perigo real por enquanto, mas se sua órbita se desviar poderia se chocar com o globo terrestre por volta do ano 2034.

A impossibilidade de prever o comportamento de 2004 MN4 pode ter conseqüências catastróficas ao não permitir aos especialistas prevenir o choque, de grande impacto e que causaria danos em grande escala.

"Não sabemos de que é feito o asteróide e em que medida sua órbita será modificada pela gravidade da Terra", explica a The Times Benny Peiser, especialista em asteróides da Universidade de Liverpool (norte da Inglaterra).

Diante essa incapacidade de prever o perigo, alguns cientistas assinalaram que seria útil identificar o asteróide colocando um rádio-farol de resposta, que indique sua posição a todo momento e permita tomar medidas rápidas em caso de emergência.

Segundo Peiser, seria possível mandar uma missão de astronautas ao espaço para "marcar" o asteróide em 2012, quando este se encontrará a uma distância de cerca de 17.000 quilômetros da Terra.

"Esta missão não é muito complicada nem custosa e poderia nos oferecer uma informação vital", explicou o especialista da Universidade de Liverpool.

2004 MN4 foi detectado em junho passado e sua órbita foi traçada em dezembro pelos cientistas, que estimaram que as possibilidades que se choque com a Terra em 13 de abril de 2029, quando seu rastro poderá ser visto de alguns pontos do planeta, são de uma em um total de 38

Sinceridade - Retirado do Livro Malba Taham - Contos e lendas Orientais

Amei esta estória em que há  uma definição muito clara sobre sinceridade e sincerocídio:

A sinceridade é sempre louvável, mas cumpre que seja delicada e prudente.

Falar com sinceridade sobre coisas que devemos calar é ser brutal e descaridoso.
Logo que a sinceridade ofende e magoa muda de nome e vira grosseria e estupidez.

A sinceridade é a maneira suave de dizer as verdades que devem ser ditas sem ofender, sem melindrar.

Tem a perfeita sinceridade limites que a boa educação torna intransponível.


Em nome de Allah, Clemente e Misericordioso... Afirmam ou asseguram os pacientes calculistas que a soma cinco mais cinco é sempre constante e igual a dez. Por Allah, o Exaltado! Que deplorável ingenuidade! Muitos casos há, posso garantir, em que a conta cinco mais cinco oferece resultados que vão muito além do total previsto pelos crédulos e fantasiosos algebristas. Como pode ser isso?
Perguntará, certamente, o leitor sempre alerta para cooperar com a Verdade. Como pode ser isso? Cabe-nos esclarecer a dúvida e restabelecer o prestígio da aritmética, narrando um singular episódio ocorrido no reinado do famoso Califa Al-Mutawakil, que a história, sempre em seus julgamentos, inclui entre os mais gloriosos soberanos do pais dos árabes.
Al-Mutawakil (que Allah o tenha em sua paz!) chamou um dia o seu digno vizir Calil Sadek e disse-lhe:
- Minha esposa Djohar completa amanhã o seu 23º aniversario. Quero surpreendê-la e encantá-la com um presente original e valioso. Iallah! Pretendo mimosear Djohar com um adereço feito de pérolas. Irás, agora mesmo, ao "suk" dos mercadores e procurarás, entre os joalheiros, aquele que tiver as gemas mais raras para vender.
O honrado e prestimoso Sadek, inclinando-se diante do seu poderoso amo, respondeu:
- Escuto e obedeço ó Príncipe dos Príncipes! E, sem perda de tempo, partiu para o grande bazar de Bagdad (também chamado "suk"), onde se reuniam, a partir da primeira prece, os mercadores mais ricos e opulentos da cidade. A sorte favoreceu o bom vizir do Rei. Seguindo as informacões de um escriba, conseguiu descobrir um peroleiro damasceno que se dispunha a vender, por preço bastante razoável, pérolas belíssimas (dizia ele) colhidas entre as ondas revoltas de mar de Oman.
Uma hora depois o prestativo Sadek, seguido do "peroleiro", ingressava no divan real, isto é, na sala de audiência do califa. Imensa foi a satisfação com que Al-Mutawakil recebeu o seu insigne ministro:
- E esse, ó Sadek, o mercador que vende pérolas?
E, enquanto fazia essa pergunta, o califa observava, com discreta curiosidade, o peroleiro correndo-o com o olhar da cabeça aos pés. O sírio era um homem alto, de meia idade, ombros largos, rosto redondo e pequenos olhos vivos. Usava barba bem cuidada e vestia-se com a sobriedade de uma pessoa fina e de bom gosto. Além de larga faixa, característica dos cheiques, ostentava um turbante de seda cor de tâmara com frisos brancos. Mantinha sob o braço esquerdo pesada bolsa de couro.
- Emir dos crentes - informou o vizir Sadek, com voz pausada - Este damasceno, segundo informações que colhi, é pessoa de bem e goza de bom conceito no suk dos mercadores. Traz da velha Damasco, seu berço, uma coleção de pérolas, e deseja vender as preciosidades por preço bem razoável. E possível que a mercadoria desse rico peroleiro possa agradar ao Vigário de Allah, Nosso amor e Senhor!
Al-Mutawakil (assim dizem os seus biógrafos) não era homem que levasse indecisões na garupa de seu camelo; voltou-se, pois, para o cheique do turbante cor de tâmara e assim falou:
- Dize-me o teu nome, ó irmão dos árabes! Mostra-me as tuas pérolas e faze-me conhecer o preço que pretendes auferir de tua mercadoria. Interpelado desse modo pelo Rei, o mercador sírio ergueu o rosto e proferiu bem alto, placidamente, o saiam dos caravaneiros:
- Que Allah, o Exaltado, coloque sob os pés do Príncipe o tapete da paz e a areia da felicidade e da glória! Melil olbilad el Kabir! (Salve o grande Rei do país!). Chamo-me Elias Daud Batah, mas os homens da minha terra apelidaram-me o 'Cheique dos Imprevistos' pois eu sei resolver de maneira diferente e com imprevisível recurso os pequenos e grandes problemas da vida. Aqui estão, ó Sucessor do Profeta!, as pérolas que desejo vender. Descerrou o mercador a larga bolsa e retirou duas pequenas caixas de madeira.
Abertas as caixas, o Rei não ocultou o seu deslumbramento, Cada uma delas, sobre um fundo de veludo roxo, continha cinco pérolas enormes de impecável beleza.
- As cinco pérolas - informou o sírio, apontando para uma das caixas que se acham nesta caixa amarela, são verdadeiras. Valem um tesouro e são dignas da virtuosa esposa de nosso generoso e querido califa. As outras cinco - que se acham na caixa escura - tão lindas, corno as outras, são falsas! Inteiramente falsas Nesta original coleção de dez pérolas é difícil, quase impossível talvez, ao mais experimentado perito, distinguir uma pérola falsa de uma verdadeira, pois as ilegítimas apresentam requintes de perfeição, ao passo que nas autênticas percebemos, depois de acurado exame, pequenínas manchas e ligeiros senões. E isso acontece, ó Rei do Tempo, porque a Verdade, em sua singeleza, tem muitas vezes a aparência da impostura e da fraude, ao passo que a mentira, para ilaquear a boa fé, reveste-se com toda as cores da autenticidade e de exatidão.
- E quanto queres, ó Cheique dos Imprevistos, pelas tuas pérolas falsas e verdadeiras? - indagou com impaciência o califa. O mercador, depois de refletir durante alguns instantes, assim falou:
- Cada pérola verdadeira custa apenas dez dinares; cada pérola falsa custará quinhentos dinares. Mas eu só venderei as cinco legítimas àquele que adquirir, também, as cinco imitações.
Al-Mutawakil, ao ouvir aquela disparatada proposta, cruzou um sorriso.
- Pela memória do nosso Profeta, ó Mercador de Damasco! Ouallahu! É bem estranho que procures vender o falso cinqüenta vezes mais caro que o verdadeiro. O certo, o justo, o conveniente, seria que as pérolas autênticas custassem quinhentos ou mil dinares cada uma e que as ilegítimas fossem vendidas, em conjunto, por meia dúzia de moedas!
- Peço perdão, ó Rei dos Árabes - volveu em tom de cerimônia o mercador - vejo-me forçado a discordar de vosso respeitável parecer. A longa experiência da vida ensinou-me que, na realidade, o homem paga sempre pelo que é enganoso, e falso, muito mais do que despende por aquilo que é verdadeiro e sincero. Um amigo falso, por exemplo, custa-nos caro, ao passo que um amigo leal e dedicado não nos custa dissabores nem prejuízos. O jovem que faz um casamento falso arrepende-se; paga com intermináveis amarguras da existência o passo errado que a ilusão de um momento o levou a praticar; aquele que escolhe uma boa esposa e realiza um matrimônio acertado e feliz prospera e enriquece. Ainda desta vez o falso custou caro; o verdadeiro deixou a impressão de não ter custado meio sequim em relação ao lucro que proporcionou. Baseado em tais argumentos, deliberei fixar para as minhas pérolas preços bem diversos, e esses preços, ao espírito menos avisado, podem parecer desconexos; as falsas custam cinqüenta vezes mais caro do que as verdadeiras! Faço, nas minhas transações, a imitação exata da vida!
Al-Mutawakil, arguto e inteligente, percebeu que a intenção do mercador era fazer-se diferente e original. Queria justificar o apelido de 'Cheique dos Imprevistos'. E resolveu mostrar ao damasceno que ele também, embora califa, prestigioso e rico, não seria facilmente vencido no largo terreno da bizartice e da extravagância.
Disse, pois, com voz grave ao peroleiro:
- Aceito a tua proposta. Receberás do meu tesoureiro o preço que acabas de exigir.
Uma nova personagem vai ingressar nesta história. Trata-se do intrigante Ali Fares Neman, tesoureiro de Al-Mutawakil. Chamado pelo califa, o novo vizir do Tesouro compareceu ao divan fez as contas e declarou que o mercador devia receber dois mil e quinhentos e cinqüenta dinares. As moedas foram contadas e entregues ao vendedor de pérolas.
Ali Pares Neman, avarento e mau, trazia sempre na alma uma pequena dose de veneno.
Aproximou-se solerte do califa e disse-lhe muito em segredo qualquer coisa ao ouvido. Duas rugas tortuosas, nascidas da suspeita e da intriga, riscaram no mesmo instante a testa morena do Rei. Sim, sim - resmungou Al-Mutawakil - é possível que tenhas razão. Apuremos já a verdade. E, num gesto rápido, e quase impulsivo, o califa tomou as duas caixas e, juntou, num só grupo, as dez pérolas que acabara de adquirir. Isto feito, voltou-se para o vizir Sadek e disse com voz trêmula:
- Determino que tragas, imediatamente, a este divan, Sabaga e Maluf, os dois joalheiros mais hábeis da cidade. Quero que eles avaliem estas pérolas e indiquem quais as falsas e quais as verdadeiras. E desejo saber até que ponto este mercador dos imprevistos foi leal e honesto.
Com a máxima presteza atendeu o bom vizir ao novo capricho do Rei. Os ricos e prestigiosos joalheiros, entre os mais conceituados de Bagdad - Sabaga e Maluf - foram levados ao palácio. O tesoureiro Neman achava que os peritos deviam ser ouvidos separadamente, e que o segundo, ao avaliar as pérolas, não devia ter conhecimento da opinião do primeiro.
- Ouçamos o competente Sabaga - declarou o Rei com decisão flamejante. Sabaga, o joalheiro, era homem moço ainda. Tinha os olhos claros e usava uma espécie de gorro que lhe cobria a calvície prematura. Informado de que havia, entre as pérolas que o Rei acabara de adquirir, algumas verdadeiras e outras falsas, examinou uma por uma com meticuloso cuidado. Voltou-se depois para o califa e assim falou:
- Do exame que acabo de proceder nestas pérolas, ó Rei magnânimo, pude concluir que não existe, nesta coleção, uma só que seja verdadeira. São todas falsas! Falsíssimas esta coleção pouco vale, ou melhor, nada vale. E, apontando para o sírio, que a tudo assistia tranqüilo e sério, juntou com iracudo sorriso:
- Este vendedor, a meu ver, não passa de um intrujão que pretende ilaquear a vossa boa fé e explorar a vossa generosidade.
- Só o castigarei - declarou o califa - depois de ouvir a opinião de Maluf, o mais antigo dos nossos joalheiros. Só então ingressou o velho Maluf no divan do Rei e foi convidado a apreciar as 10 pérolas pelas quais o tesoureiro havia pago dois mil e quinhentos dinares de ouro. Depois de observar as gemas, uma a uma, revirando-as entre os dedos trêmulos, riscando-as de leve com a ponta de uma espátula dourada, o judicioso joalheiro assim falou:
- Estas pérolas, ó Emir dos Crentes, são as mais lindas e as mais verdadeiras que pude, até hoje, observar. Não encontro nesta dezena de preciosas gemas uma só que não seja perfeita na cor, na forma e no brilho. Felicito-vos, portanto, pela compra que acabais de fazer. Essas pérolas, posso assegurar, valem muito mais de dois mil e quinhentos dinares!
Surpreso ficou AI-Mutawaki ao notar que o segundo joalheiro divergia por completo do primeiro. Para Sabaga as dez pérolas eram falsas e sem valor; Maluf ao contrário, considerava-as todas verdadeiras e de alto preço. que fazer agora?", pensou o califa. E como não lhe ocorresse, no momento, uma decisão que lhe parecesse prudente e conciliadora, resolveu interpelar o damasceno:
- Infelizmente, meu amigo, depois de ouvidos os dois peritos em pérolas, a tua situação é delicada. Se eu aceitar, como certo, o parecer do hábil Sabaga cairá sobre ti grave acusação. Ingrata será a tua sorte. Jamais deixei impune, sob o céu de Bagdad, os impostores e intrujões. Admitido o voto do venerando Maluf, homem sensato e judicioso, ficará ainda assim pairando sobre o teu nome a triste sombra da mentira e da leviandade. Ofereces ao califa dos Crentes dez pérolas verdadeiras e procuras, na verdade, deslustrar esta corte, zombar da nossa magnanimidade, fazendo crer que cinco eram falsas! Exijo, pois, que sejas leal e sincero. Que há de certo e positivo em toda esta confusão?
Ao ouvir as palavras do califa e pensando bem na gravidade da situação, o mercador sírio assim falou:
- Acabais, o Príncipe do lslã, de apelar para a minha sinceridade. Faço da sinceridade ponto de honra da minha vida. A sinceridade é sempre louvável, mas cumpre que seja delicada e prudente. Falar com sinceridade sobre coisas que devemos calar é ser brutal e descaridoso.
Logo que a sinceridade ofende e magoa muda de nome e vira grosseria e estupidez. A sinceridade é a maneira suave de dizer as verdades que devem ser ditas sem ofender, sem melindrar. Tem a perfeita sinceridade limites que a boa educação torna intransponível. Para atender, pois, ao vosso justo desejo vou expor, com a maior sinceridade, o que penso sobre este caso sem afastar uma linha da lealdade e da lisura.
Vejo, agora, diante de mim, ó Emir dos Árabes, três homens notáveis; o vosso tesoureiro Ali Fares Neman e os dois joalheiros de maior renome nesse país: Sabaga, o cauteloso, e Maluf, o sem rival. Cada um desses muçulmanos agiu, neste particular episódio das pérolas, inspirado pela maneira pessoal com que procura encarar a própria vida. Não os acuso: sobre eles não atiro as flechas da culpa. Julgo-os, apenas. O tesoureiro Neman é homem desconfiado.
Suspeita de tudo e de todos. Tem o coração cortado e recortado pelos espinhos do receio e da desconfiança. Lamento-o. Será sempre infeliz. A vida para ele será a eterna ternura entre o medo dos homens e a descrença de Deus. Por não confiar jamais nos outros é incapaz de confiar em si próprio. O honrado Ali Fares Neman, a meu ver, tomou um roteiro errado pelos caminhos da vida. Só aqueles que confiam podem ser felizes. Precisamos confiar nos amigos, nos homens de bem, em nossos chefes e superiores, naqueles, enfim, que agem com lisura e retidão. Cumpre-nos confiar nas pessoas dignas que não deram jamais motivos para suspeitas e desconfianças. E ainda mais: confiar no Amor; confiar na Bondade; confiar em Deus.
Neste ponto o peroleiro fez uma pequena pausa e logo, retomando a palavra, disse:
- Ali está o rico joalheiro Sabaga. Conheço-o muito bem, embora seja eu para ele um desconhecido. É um pessimista. Em tudo, em todos só vê defeitos, imperfeições, vícios e deformidades. Para Sabaga, a perfeição, a pureza e o requinte não existem. E cego para as qualidades que adornam as criaturas, mas tem olhos de lince para descobrir manchas e senões. Se lê um trecho de prosa, ou um verso, não é para admirar a idéia, mas para sublinhar negligências. Não louvo a maneira de agir daqueles que procedem como Sabaga. A vida é curta; apreciemos com alegria o que há de belo e esqueçamos as máculas e deformidades.
- Já bem diverso de Sabaga - prosseguiu o daamasceno é o velho Maluf. Tem um bom coração; é um simples. Encara a vida com benignidade e otimismo. Para Maluf tudo é lindo, gracioso e puro. O bondoso joalheiro só vê qualidades. A indulgência de seu espírito não permite que ele perceba os tristes defeitos e as deploráveis mazelas. Para ele tudo é excelente e nobre. O homem equilibrado será incapaz de agir como Sabaga, que só vê falhas e labéus, mas evita proceder como Maluf, que só reconhece os bons e nobres predicados. Sejamos justos, procedendo com nobreza, exaltando também as qualidades e os legítimos valores.
- Basta! - exclamou Al-Mutawakil interrompendo o mercador.
- Por Allah! Basta! Aceito, por completo, a tua explicação. Acredito na sinceridade dos teus propósitos e na lisura de tuas palavras. Confio em ti, pois não vejo motivos para alimentar receios e desconfianças. Estou convencido de que adquiri de ti, ó honrado e talentoso damasceno, 10 pérolas belíssimas, sendo 5 verdadeiras e cinco falsas! E ao obter de ti as dez gemas fulgurantes recebi um número, para mim, incontável de belos e preciosos ensinamentos que serão como luzeiros eternos pelos longos e tortuosos caminhos de Allah!
Como vê, meu amigo, da soma de cinco mais cinco (diz a lenda) resultou um número que o imaginoso Al-Mutawakil, Emir dos Crentes, com toda a sinceridade, não conseguiu avaliar.
Uassalam !

Super Crente versus Crente provado

Hoje em dia temos visto dois extremos no campo da fé.

De um lado temos os “super-crentes”, aqueles que foram instruídos que os que crêem em Deus não pode admitir, sequer incorrer, em fracasso, derrota, enfermidade, falta de dinheiro, etc.

Do outro lado temos os “crente-provados”, aqueles que foram instruídos que os que crêem em Deus têm que viver em constante “prova” para poderem ser aprovados por Deus. Como se ao se tornarem crentes em Deus, todo o universo conspirasse contra eles.

Os primeiros seguem a corrente da teologia da prosperidade.
Os segundos... bons, os segundos ao invés de seguirem, se acham perseguidos.

Aqueles, ao “aceitarem Jesus”, têm a orientação de que o nome de Jesus é uma palavra mágica, e segundo ela devem determinar tudo: a vitória, a saúde, o dinheiro farto, o sucesso.

Estes, ao “aceitarem Jesus”, aprendem que ao crer em Jesus, toda sorte de “coisas ruins” virá sobre eles, a fim de fazê-los desistir de Deus, ao que têm que resistir bravamente.

Os super-crentes sabem que em Cristo são vencedores mas se vêem em constante luta contra as forças do mal, tendo que a todo momento lembrar e determinar que já são vencedores. Não enxergam a vida como algo natural e normal, mas uma conspiração do universo do qual não podem aceitar a vida como ela se apresenta.

Os crentes-provados sabem que em Cristo são vencedores mas se vêem em constante luta contra as forças do mal, tendo que a todo momento temer que poderão ser derrubados da presença de Deus. Não enxergam a vida como algo natural e normal, mas uma conspiração do universo que a qualquer momento poderá subjulgá-los.

Bom... Meu objetivo aqui não é aprofundar esses dois extremos. Não é defender um lado ou outro. Não é atacar quem se sente bem vivendo em um desses dois pólos. Não é desmistificar a fé de ninguém.

Meu intuito é outro.

Meu propósito é convidar você a uma análise.

Será que você já não foi vítima dessas de uma dessas duas linhas de pensamento?

Não como algo que lhe fez bem, mas como algo que lhe tem feito mal. Muito mal.

Mas como assim?

Os super-crentes vivem a tal ponto condicionados que tem que “determinar” tudo. E se não conseguem sempre o sucesso, a vitória, a felicidade, o ganho, o lucro... se frustam... e se escondem pois não podem demonstrar a seus irmãos que não são tão “supers” assim. E se sentem diminuídos pois acham que há alguma coisa erradas com sua fé.

Os crentes-provados vivem a tal ponto condicionados que acabam criando uma atmosfera de terror a volta de si mesmos. Temem a tudo pois sabem que por serem “fracos e errantes” estão cada vez mais sujeitos às forças do mal. E por assim se sentirem vivem num estado de atenção nervosa e acabam crendo quase que de forma certa na sua derrota.

Se você sentiu isso como sendo uma parte do seu cotidiano, convido você a descansar na Graça de Deus. Sim, descansar em Jesus Cristo. Descansar, sabendo que a vida segue sua normalidade. E que normalidade é essa?

Aquela que diz que o sol nasce sobre os justos e os injustos.
Aquela que diz que a chuva regra toda a terra.
Aquela coisa normal chamada vida. Onde vivem justos e injustos. Onde morrem justos e injustos.
Onde a enfermidade vem sobre o bom e sobre o não tão bom assim.
Onde a infortúnio e o insucesso pode bater a porta de qualquer um...

Mas não somos “crentes”... não somos “servos de Deus”....

Então convido a você a ler Eclesiastes. Leia do começo ao fim. E veja que o escritor bíblico diz que nem sempre via a justiça sobre a terra. E que nem tudo ocorre segundo nossa visão de justiça. Talvez seja dizer, até como um conforto para todos, que a vida segue sua casualidade e que tudo pode acontecer com todos...e com todos de modo normal e natural.

E nessa normalidade é que Deus nos chamou a viver. Nessa vida que segue seu curso natural é que somos convidados a viver. Ainda neste mundo. Ainda nesta vida.

E viver nessa vida é estar sujeito a tudo a que todos estão.
Deus nos convida a crer.
E crer para poder descansar.

Não somos chamados a nunca cair, afinal somos falhos.
Não somos convidados a viver com medo, como se o mundo fosse nos engolir.
Não somos chamados a nunca mais enfermar, pois até Timóteo tinha suas constantes enfermidades no estômago.
Não somos chamados a esperar sempre uma enfermidade para nos provar, como se Deus precisasse fazer alguma coisa para descobrir outra. Ou como se Deus fosse sádico a espera de ver até onde resistimos.
Somos convidados a viver a vida como ela se apresenta.
Seja na fartura como na fome.
Seja com roupas finas ou com roupas surradas.
Seja na saúde como na doença.
Seja na liberdade como na prisão.

Mas somos convidados a crer.
E crer para descansar.

Sabendo que é em nossa fraqueza que somos fortes – para que ninguém em si mesmo possa se gloriar, pois a Graça de Deus nos basta.

Sabendo que habitamos ainda num corpo corruptível que muitas vezes deixamos de fazer o bem que queremos para fazermos o mal que não queremos.
Como num grito a dizer: Quem poderá nos livrar desse corpo mortífero? Graças sejam dadas a Deus por Jesus Cristo!

Pois somos convidados a crer.
E crer para poder descansar.

Crer no grito triunfante de Jesus: Tudo está consumado! E se tudo está consumado, tudo já está pago. E Ele nos convida a crer. Crer na boa nova.

Quantos hoje, que ao invés de crerem na boa nova são convidados a viver um conjunto de regras. São convidados a viver num constante “positivismo” ou num constante “terrorismo”, onde ambos se tornam fardos.

A Boa Nova que deve ser anunciado é que tudo está pago.
É que crendo NEle recebemos a justificação.
É saber que NEle está garantida a vida.

A Boa Nova é que somos convidados a crer e descansar que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus.... mesmo que, aos nossos olhos, não entendamos.

É crer para poder descansar na confiança de que Deus nos ama e nos quer para si, e estava reconciliando o mundo a seu reino em Cristo.

É confiar para poder descansar de que, ainda que existam adversidades, Ele está conosco.
É confiar para poder descansar de que, ainda que surjam enfermidades, Ele nos acalenta.
É confiar e descansar, mesmo em meio a tempestades, fome, nudez, guerra, prisões, calúnias, etc.

A Boa Nova é um convite ao descanso, pois estamos certos de que em todas essas coisas somos mais do que vencedores.

Isto é, mesmo frente a tudo que é parte de casualidade da vida, temos nossa mais que vitória.

Pois descansando NEle, saberemos que nem mesmo a morte, os poderes, a altura,  a profundidade, a fome, a nudez, a espada, o presente e o porvir, NADA poderá nos separar do amor de Deus em Cristo Jesus Nosso Senhor.

Por tudo isso meu irmão, saiba que você ainda é humano.
Por tudo isso meu irmão, saiba que a vida continua como sempre.
Por tudo isso, saiba que o justo peca sete vez por dia e que TODOS pecaram e estão carentes da Graça de Deus.

Por tudo isso saiba, meu querido irmão, continuamos os homens falhos de sempre, mas convidados a confiar Naquele que nos chamou e descansar.

Então caro irmão, medite e confie! Ele já venceu por nós. Mas ainda continuamos nessa nossa vida, agora porém, com um alento. Ele já venceu por nós e nos convida a descansar em sua Graça, nesse favor imerecido que recebemos tão somente creiamos nessa ato de amor de Deus para conosco, consumado no madeiro da Cruz.

Dedico este texto a todos meus irmãos que já estão cansados das “teologias” de sempre, convidando-os ao descanso e paz de Nosso Senhor Jesus Cristo.