Nesta sexta-feira, 01 de Maio de 2015, fui a um culto!
Lá ouvi um testemunho muito lindo mesmo! Vou reproduzi-lo
abaixo o mais fielmente possível, conforme me lembrar.
Um irmão se levantou para contar a obra que Deus fez em sua
vida.
Ele dizia assim:
“Irmãos, vou contar a obra que Deus fez na minha vida.
Hoje não vim aqui com intuito de me levantar para
testemunhar, mas senti Deus me cobrando para contar a vocês.
Há muitos anos eu tive tuberculose.
Na época, a tuberculose assustava muita gente e no meu
tratamento tive que ficar internado.
Fui para um hospital em Campos do Jordão e lá permaneci por
pouco mais de um ano, em tratamento.
Eu sou uma pessoa que está sempre assobiando. E onde eu vou
logo as pessoas já me conhecendo por irmão. Porque ao assobiar hinos, mesmo os
não crentes vão me chamando de irmão.
E esse é meu costume. Não que eu queira, mas estou sempre
assobiando. Acordo assobiando e passo o dia assim.
Lá não foi diferente. Em pouco tempo todo mundo naquele
hospital me conhecia por irmão.
Havia naquele hospital um irmãozinho de outra denominação.
Ele era enfermeiro daquele lugar. Nos finais de semana ele tocava violão e os
internados cantavam com ele. Num determinado dia eu estava passando perto e ele
me chamou para cantar. Disse que como eu assobiava hinos poderia cantar junto.
Ele estava tocando um hino cuja melodia era igual a um hino que cantamos. E
assim comecei a cantar e cantamos muitos hinos. Eu começava e ele conseguia me
acompanhar. No final da semana seguinte muitos internados vieram no meu quarto
para cantar. E assim foi. Sempre nos reunimos para cantar hinos.
Certa vez o diretor do hospital me chamou e disse o
seguinte: “Amanhã virá um padre aqui e irá celebrar uma missa e eu gostaria
muito que você participasse”. Eu falei: “Eu vou orar a Deus. Se Deus me der
alegria de participar eu irei. Se eu não me sentir alegre não irei”. O diretor
disse: “Faça o que você quiser, mas esteja lá amanhã”.
Naquela noite orei ao Senhor dizendo: “Senhor, se for para
eu ir, que eu acorde alegre, assobiando como sempre. Mas se não é para eu ir,
que eu acorde com a boca amarga, sem alegria.” E assim fui dormir.
No outro dia acordei com a boca amarga e sem ânimo. Disse:
“Senhor, entendi que não devo ir”. E fiquei no meu quarto.
O padre celebrou aquela missa e depois foi indo de quarto em
quarto para rezar com os internos, com aqueles que não tinham ido na missa.
Ao chegar no meu quarto o padre entrou com dois ajudantes.
Ele falou sobre Deus, sobre como era bom servir a Deus. Perguntou se eu sabia
que Jesus Cristo tinha morrido por mim. Eu disse que sabia e que, realmente, a
melhor coisa do mundo era servir a Deus. Então ele perguntou se poderia rezar
por mim. Nessa hora o Senhor falou ao meu coração: “Não negue o meu nome”. E
essas palavras saíram da minha boca:
“Seu padre, se o Senhor crê em Deus, se é um homem puro de
mão e limpo de coração, e se acredita de coração em tudo o que está falando
poderia rezar. Mas se não, não deveria fazer nada”.
O padre olhou para mim e disse: “Você é crente?”, ao que
respondi: “Por misericórdia de Deus sirvo a Deus na Congregação” – e o padre:
“Aquela do véu?” – “Sim!!”. Nessa hora o padre se levantou tão rápido que a
cadeira caiu e disse:
“Com esses crentes não dá para conversar!” e saiu.
Passaram-se alguns meses. Certo dia, depois de um tempo em
tratamento, os internados podem sair do hospital para passear na cidade de
Campos de Jordão. Então, em um dia eu resolvi ir até o centro da cidade. Ao
sair do portão do hospital não sabia exatamente para que lado ir. Perguntei ao
Senhor: “Direita ou Esquerda”. E o Senhor me respondeu: “Esquerda”.
Fui andando e logo cheguei no centro da cidade, numa praça
em que havia uma igreja matriz católica. Estando lá, o Senhor falou ao meu
coração: “Vá andando a diante, vire a primeira a esquerda, ande dois
quarteirões e chegará num grande portão. Aperte a campanhia e fica esperando”.
Nessa hora fiquei com medo. E fui andando conforme o Senhor
havia me dito. Cheguei exatamente num portão. E toquei a campainha e esperei.
Eu havia chegado no convento das irmãs Beneditinas. E uma freira veio me
receber. Expliquei a ela que era crente, do que Deus havia me falado e ela me
disse: “Venha aqui e fale conosco”.
E me levou para um lugar e tocou um sino. Nessa hora vieram
outras 28 irmãs do convento. E assim passei a falar das coisas de Deus! Depois
que havia falado bastante, falei que precisava voltar. Elas disseram que eu
lanchasse com elas. E naquele momento lembrei-me de que eu não comia nada sem
antes orar. Mas o Senhor me mandou ir. Fui e elas deram todas as mãos ao redor
da mesa. E fizeram suas rezas. Naquele momento o Senhor me disse: “Ajoelhe e
ore!”. Eu falei, “Mas Senhor...” e novamente Deus me disse: “Ajoelhe e ore!”.
Então, me ajoelhei e abri uma oração. E comecei a orar. Enquanto orava o Senhor
me disse: “Abra os olhos...” E abri e vi que aquelas irmãs todas estavam também
ajoelhadas.
Terminando sai muito contente e estava voltando pelo mesmo
caminho. Cheguei até a praça e vi aquela igreja católica. O Senhor me disse:
“Entre ali.” E assim fiz o que Deus mandou. Ao entrar fui andando e vendo
várias portas. Em determinado momento o Senhor me disse: “Entre nessa porta”.
Ao entrar vi aquele padre que havia nos visitado se trocando. O padre me olhou
como que se procurando me reconhecer. Eu falei: “Padre sou eu, o senhor está
lembrado de mim?” Nessa hora o padre disse: “É verdade, você é aquele crente do
quarto 26 do hospital não é? Pois é rapaz, desde o dia que falei com você não
lhe tiro da cabeça. Você são aqueles crentes que quando a pessoa está em
angústia, faz oração pelas pessoas não é? Você poderia orar por mim? Estou numa
angústia muito grande”
Naquele momento eu disse que sim. Só que eu disse: “Mas o
senhor vai ter que ajoelhar comigo!” E o padre se ajoelhou ali e abraçado a ele
fiz uma oração. De repente, o coroinha abriu a porta e disse: “Padre, a missa
já está na hora de começar” e o padre respondeu: “Não interrompa, porque estou
fazendo agora algo muito mais importante”.
E assim minha amizade com aquele padre cresceu bastante e
nos tornamos grandes amigos.
Então, minha vida ia seguindo naquele hospital. Já fazia um
ano que eu estava lá. Normalmente o tratamento pode se estender por até três
anos. E eu sempre assobiando, falava a todos da bondade de Deus, do poder de
Deus e de como era bom servir a Deus. Mas meu quarto era justamente embaixo da
sala do consultório do doutor chefe do hospital e meus assobios o estavam
incomodando.
Ele me chamou para o exame de rotina. É o exame do escarro.
Ele analisou meus exames e disse: “É você tem mais um ano, no mínimo para ficar
aqui”. Daí me olhando disse: “Viu, você que vive assobiando por aí, não é? Fica
aqui embaixo o dia inteiro com isso? Veja só, você vive falando pra todo mundo
que Deus é isso, é aquilo, etc” E mesmo assim Ele não cura você! Como explicar
se Deus é tão poderoso e bom porque Ele deixa você aqui?” E eu não tive
resposta. Ele prosseguiu: “Eu queria fazer um desafiozinho com seu Deus. Se Ele
é realmente tudo o que você diz que é, Ele vai curar você em uma semana. Se
daqui uma semana você não estiver curado, a gente vai lá no pátio e fala pra
todo mundo que seu Deus não é tudo aquilo que você fala e você para de
assobiar, combinado?” .
Nessa hora eu disse a ele que era ele quem estava dizendo
aquilo. E saí. E desde aquele dia comecei a orar dia e noite pedindo a Deus,
não que me curasse, mas que visse a afronta que aquele doutor estava fazendo ao
nome de Deus. E que se Deus não fizesse nada eu não iria reclamar, mas somente
baixar minha cabeça e seguir. E que mesmo assim continuaria amando a Deus.
E assim orei muito. E estava chegando naquele dia. Na
véspera fui para meu quarto e me ajoelhei para orar. Passei a noite de joelhos
e não sabia mais o que orar de modo que só repetia “Deus tenha misericórdia”.
Quanto foi pela manhã, o Senhor falou ao meu coração: “Faça tuas malas”.
Senhor, mas todas minhas roupas estão aqui (afinal fazia um ano que eu estava
lá”. E o Senhor disse: “Faça suas malas, porque nunca mais voltará a colocar os
pés nesse quarto!”. Então, fiz minhas malas e fui até o consultoria. Deixei
minha mala na porta do consultoria. O doutor chegou e disse: “Você é mais louco
do que pensei”. Pode entrar.
E quem ajudava o médico era aquele irmãozinho de outra
denominação que tocava o violão. O médico disse: “Está de pé nosso trato não?”
E me examinando me mandou tirar uma radiografia, dizendo: “Não sei onde você
vai com essas malas, porque eu já lhe atestei que você vai ficar aqui, no
mínimo, mais um ano!”. E eu disse: “Não doutor, meu Deus falou que eu saio daqui
hoje!”.
E fui tirar as chapas. Quem me ajeitou no local foi o
enfermeiro, irmãozinho. E cada vez que eu encostava as costas no lugar para
tirar a radiografia eu dizia: “Eu encosto aqui minhas costas em nome do Senhor
Jesus”. E o irmãozinho apertava o botão e dizia: “Amém”.
E assim foi. O doutor pegou as chapas. Ele olhou, olhou e
pediu para o enfermeiro tirar novas chapas. E assim foi feito. E do mesmo modo
eu repetia: “Encosto aqui minhas costas em nome do Senhor Jesus”.
Ao término, o doutor me chamou, sentou e me disse:
“Verdadeiramente Deus lhe curou. Você não tem mais nada. Está aqui sua carta de
alta”.
Deixei aquele hospital e fui para minha casa, jubilando.
Meu sonho era ser policial e havia concursos públicos para
isso. Eu queria me candidatar, mas vinha que não tinha condições de passar. E
então fui no culto buscar a Palavra de Deus. E na pregação Deus dizia, que
havia alguém ali que estava querendo fazer algo, que via que não tinha
condições, mas Deus iria me dar as condiçõs e completou: “Meu servo, lança tua
rede ao mar que virá transbordando”.
E com aquela palavra fui fazer o concurso público. De 325
candidatos, somente 25 foram chamados e eu estava entre eles.
Fiquei radiante e sabia que tinha passado por aquela fase.
Mas algo maior viria depois.
Começaram a bateria de exames. O primeiro médico que os
candidatos tinham que passar era pelo oftalmologista. Fui e depois de ter feito
o exame, na minha ficha veio o carimbo: “Reprovado no exame de vista”. Vi
aquilo e fiquei muito triste. Fui para casa orar ao Senhor. E chorei aos pés de
Deus. Falei: “Senhor e a tua Palavra?”. Durante a noite o Senhor falou comigo e
disse: “Volta ao médico e diga a ele que ele estava certo, mas que nesta noite
o Deus a quem você serve lhe curou. E que ele deve lhe examinar de novo”. Como
Deus havia feito aquela obra da tuberculose na minha vida, me havia guiado
entre as freiras, com o padre, me fez passar no concurso, fiquei cheio de fé e
logo pela manhã fui novamente ao quartel. Lá chegando pedi para falar com o
oficial oftalmologista. Quem me recebeu disse que havia muitas pessoas para
serem consultadas e que o doutor não teria tempo. Insisti e contei o que Deus
havia me dito. O guarda me olhou e foi lá falar com o doutor. Esperei das 6:30h
até as 11:30h e então fui atendido. Contei o caso para o médico que me olhou
com desconfiança. Mas, em razão de eu ter esperado todo aquele tempo disse que
iria me examinar de novo. Fez todos os exames e disse: “Garoto, eu examino
muitas pessoas por dia. Pode ser que eu tenha visto outro e reprovado você por
engano, porque sua visão está perfeita”. E assim, riscou aquele carimbo e
colocou: “Apto”.
O próximo exame que fui fazer foi no otorrinolaringologista.
Ele me examinou e novamente minha ficha veio com o carimbo: “Reprovado”. De
novo fui para casa e passei a noite orando. Novamente veio o Senhor e repetiu
as mesmas palavras. E lá estava eu de novo, no dia seguinte, para falar com o
doutor. De novo a mesma dificuldade para falar com o médico. Quando entrei no
consultório, expliquei o caso para ele dizendo: “Ontem o senhor me examinou e
falou que tenho problema no ouvido e na garganta” – o médico interrompeu e
disse: “Tinha, não, tem”. Pois é doutor, eu sou crente em Deus e ontem orando
Ele me disse que o senhor não estava errado não. Que realmente eu tinha
problema no ouvido e na garganta. Mas que nessa madrugada Deus me curou e pediu
para o senhor me examinar de novo”.
O médico riu, mas falou que iria fazer os exames. Refez e
depois olhou, olhou, sentou na cadeira, levantou, repetiu os exames e disse:
“Rapaz eu devo ter me enganado, porque examino muita gente o dia todo e acabei
reprovando você no lugar de outro. Você não em nada”. E do mesmo modo, riscou o
carimbo de colocou: “Apto”.
Ai irmãos passei pelo dentista. Ele olhou minha boca e falou
que a coisa estava feia ali. Em razão de eu ter passado um ano tomando
antibióticos, muitos dos meus dentes estavam ruins. Ele me deu 30 dias para
arrumar os dentes. Saí dali triste porque não tinha dinheiro para tratar dos
dentes e não queria pedi aos meus pais, ainda mais que minha mãe não queria que
eu fosse policial.
Naquele dia voltando para casa vi um anúncio de um dentista
com orçamento grátis. Fui lá e a doutora foi me examinando e dizendo: “Há muito
o que fazer aqui”. E no final me deu o orçamento. O valor era três mais do que
o salário que eu esperava ganhar se fosse aprovado como polícia. Pensei: “E
agora?”. E fui buscar a palavra em uma outra congregação que não aquela em que
eu participava. E Deus mandou a mesma Palavra que me havia mandado naquele
outro dia. E mais, repetia pela boca de seu servo: ““Meu servo, lança tua rede
ao mar que virá transbordando”.
E no decorrer do culto em dado momento dizia: “Meu servo vou
colocar um anjo no seu caminho e aquilo que está difícil ficará fácil.” Tamanha
foi minha alegria que eu levantei e gritei no culto: “Eu creio Senhor”.
Terminando o culto um irmão veio até mim, que sabia que eu
estava no processo seletivo da polícia e me perguntou: “Irmãozinho, como está
seu processo na polícia”. E eu respondi: “Está bem graças a Deus”, ele – “mas
em que fase você está?”. Eu não queria responder e disse: “Está indo naquelas
fases normais meu irmão”, mas ele insistiu: “Irmão, estou perguntando porque
quero saber: em que fase você está exatamente?” Respondi: “Na fase do
dentista”. E como está indo, perguntou ele de novo: “Bom irmão tem um monte de
coisas para fazer no meu dente e o doutor só me deu 30 dias. Mas eu não tenho
condições e parece que vai bastante tempo”.
Nisso o irmão me perguntou: “Irmãozinho, você creu na
Palavra hoje? Creu que Deus irá colocar um anjo no seu caminho?” Respondi que
sim. E ele: “Pois bem irmão, acho que eu sou esse anjo, porque não sei se o
irmão sabe eu sou oficial dentista da corporação em que trabalho e eu vou fazer
seu tratamento de graça. Todos os dias, depois que eu terminar meu trabalho eu
passo na sua casa e vamos até consultório e eu arrumo seus dentes”.
Irmãos, conforme Deus falou assim se cumpriu. Um 17 dias eu
voltei no dentista do quartel e fui aprovado.
Eu fui passar então pela chamada junta médica. Ficam cinco
oficiais de alta patente, todos médicos, para avaliar o candidato. Todos devem
ficar apenas com a roupa de baixo e andar, agachar, levantar as pernas, braços,
etc. Fiz o exame e novamente recebi minha ficha como “Reprovado”. Só que lá
eles não dizem por que eles reprovaram você.
Eu voltei para casa e fui correr aos pés de Deus. Orei
novamente e do mesmo modo Deus veio ao meu encontro. Repetiu aquelas palavras
de que os doutores estavam certos e tinham porque me reprovar. Mas que naquela
noite Deus havia me restaurado e que eles deveriam me examinar de novo.
E assim irmãos voltei ao local dos exames. Pedi para falar
com a junta médica e novamente fui barrado. Depois de explicar que o que havia
acontecido, o oficial foi e falou com eles. Deixaram entrar depois de esperar
cerca de 5 horas.
Quando entre contei tudo a eles. Todos riram e disse que se
estava reprovado, estava reprovado, mas que dado toda aquele história que eu me
despisse de novo e fosse para o exame.
Assim fiz e passei a fazer o que eles me indicavam. Andei,
abaixei, fiz tudo conforme antes. Ao término, um dos oficiais olhou para outro
e disse: “E aí, você que assinou”. E ele respondeu: “Mas assinei porque o
senhor mandou”. E ele, “Mas vocês outros concordaram”. E assim um ia
questionando o outro e ninguém sabia ao certo o que havia acontecido. Ao
termino disseram: “Não podemos lhe reprovar, porque esta tudo certo com você. E
do mesmo jeito, riscaram o carimbo de Reprovado e colocaram “Apto”.
Irmãos, tudo isso já era motivo para eu dar glórias a Deus.
Era motivo para eu nunca mais me esquecer do que Deus havia feito. Mas o caso
maior de todos ainda estava por vir.
O último oficial médico que eu deveria ver era o
pneumologista. (um parêntesis – a ficha médica de cada oficial da polícia fica
armazenada. Todo seu histórico fica guardado, tanto que minha ficha está lá até
o dia de hoje).
Indo para o pneumologista, algo que era inegável era de que
eu havia tido tuberculose. E quando a pessoa tem tuberculose pode ficar
cicatrizes no pulmão. E eu tinha uma que ficava bem nítida no raio-x. Quando o
médico terminou os exames me disse:
“Vi por sua ficha que você foi reprovado em todos os exames.
E que em todos está riscado e colocado como aprovado. Você tem algum contato
aqui, algum padrinho?”
Respondi que não. E ele:
“Infelizmente não sei quem é seu padrinho, mas eu não vou
poder lhe aprovar de jeito nenhum. Vi aqui que você teve tuberculose, certo?
Então, quem tem tuberculose não pode ingressar no quadro da polícia. Temos um
ditado na polícia, que o policial é maior que o tempo, que não importa se está
sol, chuva ou frio, o policial é maior que tudo isso. E que não pode ficar
doente. Veja, se eu aprovar você e você ficar com pneumonia, terá que ser
aposentado pelo estado e vai meu nome que vai estar nos registros por ter
aprovado um ex-tuberculoso. Então, sei que você lutou muito até aqui, mas
infelizmente mesmo não há o que ser feito. Eu não posso colocar meu nome em
algo assim. Seria irresponsabilidade de minha parte”. Você está reprovado.
Ouvindo o médico dizer tudo aquilo pensei: “Ele está coberto
de razão. Não há o que ser feito”. E saí do consultório muito triste.
Pensei: “Realmente está tudo acabado. Desta vez não tem o
que possa ser feito. O passado meu, que eu tive tuberculose, não pode ser
mudado”.
E naquela semana passei muito triste. Não tinha vontade de
me alimentar tamanha era minha tristeza. Mas ao mesmo tempo estava orando a
Deus e perguntando: “Senhor e tua Palavra?”.
E fui num culto, novamente, levar aquela causa nas mãos de
Deus. E, novamente, para confirmação de tudo que Deus havia dito, veio a
palavra: “Meu servo, lança tua rede ao mar que virá transbordando”.
Eu não via caminho, mas voltei a casa e fui orar a noite. Naquela
madrugada Deus me acordou e disse que iria fazer uma obra. Que eu voltasse ao
oficial médico e que sem eu dizer nada, Deus iria fazer uma obra.
Levantei e fui cedinho para a consultoria do médico.
Chegando um oficial na porta me perguntou o que eu queria. Comecei explicar que
havia sido reprovado e antes de eu terminar ele completou: “Reprovou está
reprovado! Não há o que fazer. Pode ir embora!”.
Tentei argumentar e antes de continuar ele disse: “Olha
menino, lá na entrada tem três bandeiras. Uma do Brasil, uma de São Paulo e
outra da corporação. Você escolhe uma delas e vai chorar lá e enxuga o rosto.
Mas você está reprovado e não vai entrar.
Perguntei: “O senhor não me deixaria entrar nem que eu
dissesse que foi o Deus que fez os céus e a terra que me mandou aqui?” Nisso
ele me olhou, respirou e foi falar com o médico. Passou algum tempo ele voltou
e disse que o médico iria me atender.
Depois de algumas horas o médico me mandou chamar. Quando
entrei ele me olhou e disse: “Você é aquele moço que foi reprovado em tudo e
depois aprovado, mas que teve tuberculose, não é? Eu não lhe disse que não
posso lhe aprovar...” E repetiu de novo todos aqueles argumentos que havia dito
anteriormente. Eu simplesmente estava na frente dele, sem falar nada.
Nesse momento toca o telefone. Ele pede licença e atende. E
ele dizia assim:
“Como é? Não é possível!! Você não sabe o que está dizendo!
Como assim? Não pode ser? Eu sei, mas isso é muito difícil. É minha carreira
que está em jogo. Eu sempre respeitei a senhora, mas não posso fazer isso!
Espera aí, vou perguntar:”
“Moço, você é crente?” – Respondi que sim. “Ele falou que é, mãe”.
“Daquela igreja do véu?” – Respondi que sim novamente. “É
mãe, da igreja do véu!”
“Está bem mãe!” E desligou o telefone.
Nesse momento ele olhou para mim e disse: “Olha, era minha
mãe que estava no telefone. Quando eu atendi sabe as primeiras palavras que ela
me falou? APROVA O MEU SERVO!”.
Ela disse que nesta madrugada Deus a acordou e falou que
hoje era para me ligar e dizer essas palavras: “Aprova o meu servo”. E que era
Deus que estava mandando. E que Ele assumiria a responsabilidade.
Pois moço eu nunca fiz isso na vida e estou fazendo algo que
não faria. Está aqui, você está APROVADO.
Naquele hora irmandade vi o grande poder de Deus completando
o que havia me prometido! Eu servi como polícia durante trinta anos. Nunca tive
que tirar meu revolver do coldre para disparar uma única bala contra alguém.
Nunca recebi tiro de ninguém. Já estou aposentado há 5 anos e minha saúde foi sempre
boa!
Agradeço a Deus por tudo, Deus seja Louvado!”.
Em assim terminou este testemunho maravilhoso!!
Que aqui, com carinho, reproduzi para vocês.