quinta-feira, 7 de julho de 2011

TESTEMUNHO - Conforme recebi do irmão Waldimir (14)


A PAZ DE DEUS LIBERTOU-ME DA DEPRESSÃO

Estive desde o mês de Março/06 passando por uma experiência muito estranha, que apesar de estar agredindo meu corpo físico, creio que tinha origem espiritual. Numa manhã ao levantar-me, dirigindo-me ao banheiro, senti alguma coisa parecida com tontura, parecia que ia perder o equilíbrio.
Uma leve dor na nuca e cabeça, as mãos durante o dia ficavam transpirando geladas (sudorese).
Alguns dias se passaram, como não tinha convênio médico acabei indo numa farmácia com minha esposa, para medir minha pressão arterial e para minha surpresa, estava em 16/10, quando me recomendaram ir a um posto de saúde.
Fomos ao Posto de Saúde no bairro Solo Sagrado (São José do Rio Preto/SP)
e ali minha pressão continuava em 16/10, e o médico deu-me medicamento e fiquei em observação. Ao fazer nova medição, havia alterado para 18/12.
O médico ficou preocupado e tornou a dar-me nova medicação injetável e logo após a pressão voltou para 15/10.
Procurei uma médica cardiologista no Posto de Saúde Vetorasso e a mesma passou-me alguns comprimidos para controle de pressão e ansiedade, além de pedir exame de sangue e esteira.
Fiz o exame de sangue e deu colesterol e triglicérides acima do normal.
Fui tomando os medicamentos, mas o exame de esteira até hoje não saiu pelo Posto de Saúde.
Os comprimidos começaram a me dar algum tipo de sonolência e sensação de cansaço contínuo.
As vezes sentia as mãos querendo gelar, arrepios pelo corpo, dor de cabeça e nas juntas (parte interna dos cotovelos), além de uma dorzinha nas artérias do pescoço, quando também sentia algumas fisgadinhas no peito.
Em maio/06 comecei a trabalhar e consegui fazer um convênio médico no Hospital de Base (HB) e enquanto esperava chegar a carteirinha, tive uma crise estranha.
Senti o corpo todo gelado, dor na nuca e alguma dificuldade na respiração.
Fui para a emergência do HB duas vezes e minha pressão estava alterada
16/10 e fiquei em observação.
Procurei um cardiologista e o mesmo recomendou-me novo exame de sangue e esteira, passando outros medicamentos para controle da pressão e ansiedade.
Neste ínterim, sucedeu-me uma série de coisas estranhas, frio na nuca e ombros, as vezes descendo para os braços e mãos, dor na nuca, na lateral do pescoço, dores terríveis nos ombros e omoplatas, a respiração parecia que ia parar, sensação de queimação na barriga, de forma circular e coração batendo estranho...
À noite comecei a acordar em gritos de pavor (sem motivo aparente) e não conseguia mais dormir, parecia que a morte me espreitava e algo horrível estava por acontecer a qualquer momento.
As noites foram ficando cada vez piores e passava em claro, além de minha esposa também, me observando.
Começaram a aparecer tremores no corpo todo e arrepios estranhos sucessivamente e a sensação de que parecia que eu estava sendo arrancado de dentro do meu corpo instantaneamente e começava a gritar.
Uma coisa terrível, sem controle., ficava sentado na cama e o fôlego parecia que ia desaparecer...
Isto me aterrorizou por muitos dias, percebia que era alguma coisa espiritual, levantava, orava e clamava à Deus continuamente.
A Palavra disse que o Salmo 23 seria a minha Palavra diária, mas que isto não seria para a morte, com o passar dos dias percebi que estava “passando pelo vale da sombra da morte”, mas o Senhor disse que estaria comigo, pois Ele é o Meu Pastor.
Na noite de 28/07/06 (sexta-feira) minha esposa preparava a festinha de meu filho Pedro que completara 11 anos e seria sua festa no sábado. Cansado, pois não dormia a várias noites, fui para o quarto e deitei após orar.
Pedi que o Senhor me desse uma noite de sono, de Paz e por mais duas vezes aquela terrível experiência voltou a me atormentar durante a noite.
Com muito custo adormeci, vencido pelo cansaço e alguma coisa diferente começou a acontecer comigo:
Até agora não sei ao certo se estava acordado, mas creio que foi dormindo.
Sentei-me na cama e pensei:   Se o coração não estiver bem, as artérias a coronária, os pulmões, os rins,
tudo sofrerá danos com o passar do tempo.
Coloquei a mão direita sobre o meu peito e disse com autoridade:
Coração, a Paz de Deus !!!
Artéria, veias, a Paz de Deus !!!
Pressão arterial, a Paz de Deus !!!
Pulmões, a Paz de Deus !!!
Rins, a Paz de Deus !!!
Sei que dormi a noite toda e fui levantar no sábado às 10h45, descansado e leve, sentindo meu coração batendo normalmente, a respiração normal e aquelas estranhas sensações ausentes.
Glórias a Deus que cuida de nós, sinto pela fé, que o Senhor me libertou até o dia de hoje.
O Senhor fez mais esta obra, em minha vida.          
Waldimir Diniras Martins  -  e-mail:   waldimirmartins@yahoo.com.br

TESTEMUNHO - Conforme recebi do irmão Waldimir (13)


O Senhor exaltou-me igual a José

Nunca me foi possível os estudos numa universidade, diante dos compromissos familiares.
Estava desempregado e num sonho de revelação o Senhor mostrou-me o local onde abriria uma porta de trabalho a meu favor, mas tudo se passava dentro de um enorme barracão.
Entrava por um corredor e ao fundo um funcionário vestido com um macacão azul atravessava o corredor levando um objeto parecido com a porta de um veículo e sobre sua cabeça portava uma máscara de solda.
Colocou aquela peça deitada sobre um tipo de balcão, baixou a máscara de solda e com um tipo de maçarico que ao ser encostado naquele objeto soltava um raio de fagulhas azuis.
Ainda no sonho, via um caninho de cobre recoberto de gelo, que se estendia ao longo de uma parede e chegava até um cilindro de gás industrial.
A revelação mostrava que em torno de uma semana a porta se abriria.
Nos dias seguintes foi anunciada uma vaga num jornal local e a função era na minha área profissional e fui até lá para entrevista e minha admissão foi concretizada.
Meu gerente pediu-me que fosse ao almoxarifado buscar alguns materiais para o departamento e entrando numa área imensa, onde era um barracão, entrei por um corredor e lá ao fundo avistei tudo o que desenrolou no sonho.
De repente avistei aquele moço do sonho, nos trajes azuis, com a máscara de solda erguida sobre a cabeça, atravessou o corredor à minha frente, carregando um vitrô, já que a empresa fabrica portas, vitrôs e janelas de aço e a montagem é feita com soldas.
Colocou o vitrô sobre o balcão (bancada), baixou a máscara e com o soldador apontado, encostou no vitrô e aquele raio de fagulhas azuis subiu.
Comecei a chorar, pois ali era o lugar daquele sonho.
Para maior confirmação, olhei em volta e avistei na parede ao lado um caninho de cobre e fui acompanhando e aos poucos uma camada de gelo ia surgindo e tornando mais espessa, até chegar num grande cilindro de gás, utilizado em solda industrial.
Louvado seja Deus, pois nunca mentirá para seus servos, pois é Fiel e Verdadeiro.
As perseguições vieram muitas vezes, fizeram planos para me derrubar, mas o Senhor aparecia e os que me perseguiam eram mandados embora sem que eu levantasse um dedo ou a voz, suportando tudo em silêncio e clamando a justiça de meu Deus.
Com mais de 10 anos de admissão na empresa (fiquei lá por 15 anos), entre mais de 800 funcionários e eu era conhecido por todos.
Certo dia o patrão chamou-me para conversar, pois mal me falava bom dia, boa tarde quando passava por ele.
Fui até sua sala e ele disse ter reservado aquele dia para falar comigo e que eu falasse do que quisesse falar pois ele apenas me ouviria.
Falei do meu trabalho, expectativas futuras na empresa, enfim, esgotei o assunto.
Disse para ele que estava preocupado e precisava voltar para o meu setor, pois ele era uma pessoa muito ocupada, mas disse-me que ele era o patrão e o dia era para ele falar só comigo.
Apoiando o queixo dizia-me:  Martins, fale mais, a conversa está boa!
Falei de minha infância, a vida paupérrima na roça, até chegar em S.Paulo, enfim falei de muitas experiências de vida e em alguns momentos ele ficou perplexo e dizia fale mais...  o assunto mais uma vez acaba e ele dizia, arrume outro assunto.
Comecei a falar sobre minha vida espiritual como servo de Deus e ele começou a chorar e dizia: fale mais!
Enfim, depois de contar como conheci a Graça, fui batizado, várias obras que Deus operou em minha vida, ele levantou-se, deu-me um abraço e disse-me:
Martins, eu não sabia que entre tantos funcionários, existia uma pessoa assim tão próxima de mim e eu nunca soube nada de você, pois seus encarregados e gerente boicotaram informações e te esconderam debaixo de uma moita e te camuflaram, pedindo-me que te mandasse embora.
Fiquei quase 5 (cinco) horas lá dentro daquela sala e o Nome de Deus foi exaltado, pois falei para ele sobre o sonho, porque eu estava trabalhando na empresa dele e que lá dentro tinham muitos servos e servas de Deus, “camuflados” também, mas todos nós orávamos a favor dele e sua empresa prosperava., e assim ele chorou.
Falei sem medo para ele, que o meu Deus tinha me colocado para trabalhar na Empresa dele e que ninguém, nem mesmo ele sendo o dono me mandaria embora, enquanto não cumprisse o tempo de Deus em minha vida., ele olhou-me admirado e não disse nada.
A conversa cessou e no dia seguinte, vi que em meu computador tinha um nome de contato, chamado “José”, sem origem, que eu não tinha adicionado.
Pela hora do almoço, um irmão na Fé (tem ministério na igreja) que trabalha na produção, ligou em meu ramal e disse-me assim (ele nem sabia de minha conversa com o patrão no dia anterior):
- Irmão “José”, preciso conversar contigo, na hora do almoço!
Respondi que sim, mas perguntei por quê ele me chamava de “José”?
Ele respondeu:  O Senhor não mudou o nome de tantos valentes no passado conforme consta na Bíblia?
Pois bem, Ele manda dizer que está mudando agora o teu nome também, e te chama de José.
Ao sair na hora do almoço, sentamos sob a sombra de uma árvore e conversávamos, quando apareceu uma irmã copeira com garrafas térmicas de café e vindo em nossa direção, saudou o servo de Deus (irmão Toninho) e olhando firme para mim, disse-me assim:  A Paz de Deus, irmão “José”!
Fiquei atônito, pois era o terceiro sinal sobre José e não entendi nada.
Nisto a secretária do diretor (patrão) transmitiu-me que ele queria me ver numa sala de reuniões no final da tarde.
A irmã disse-me assim:  Irmão José, quando estiveres diante do patrão, lembre-se de mim, que sou a copeira.
Nisto o irmão Toninho tirou uma garrafa de café das mãos da serva de Deus e disse:
Ah irmão José e lembre-se de mim também como copeiro, pois também estou com a garrafa de café e não quero ser o padeiro.
Fui para a sala de reuniões e à entrada da sala estava o patrão me esperando, sendo que lá dentro mais de 70 pessoas se ajeitavam em seus lugares.
Entre eles, diretores, gerentes de todas as áreas, encarregados, supervisores e ali estavam as pessoas que já tinham pedido a minha cabeça/demissão ao patrão.
Pediu-me diante de todos, que eu procurasse um assento e iniciou a reunião.
Disse que naquele momento havia reunido todos os responsáveis pela empresa, pois precisava apresentar uma pessoa que estava ali dentro, para ser abaixo dele na empresa, num cargo que estaria sendo criado naquele instante, para ser o Ouvidor da Empresa (ou Ombudsman).
Todos se entreolharam sem saber quem seria, mas dentro de si, pareciam perguntar a si mesmos:  “Serei por ventura eu”?
O patrão dizia assim:
Trabalha entre nós uma pessoa (não transparecia se era homem ou mulher) há alguns anos,e passou por muitas perseguições, humilhação, ficou debaixo das moitas, por camuflagens de seus superiores, que “esconderam” esta pessoa de mim., mas nunca se deixou vencer e continuou trabalhando sem deixar sua bandeira cair ao chão.
Nunca houve reconhecimento do que fez para a empresa e hoje é chegado o dia de sua Vitória, pois esta reunião foi convocada para que esta pessoa receba da Empresa, ainda que tardiamente, seu reconhecimento e valor.
Todos se agitaram, ávidos por saber quem seria a pessoa tão apontada pelo patrão.
De repente, ele disse bem alto:
Venha à frente agora, Martins!!!
Foi um espanto geral, um alvoroço de vozes e só sei que fui pego em grande surpresa e chorando fui a frente e ali fui empossado no cargo.
Ele disse que meu acesso em qualquer sala e setor da indústria estava liberado e até na sala dele, eu não precisava pedir licença para ninguém, e mesmo em meio a uma reunião a portas fechadas eu tinha ordem para entrar e sair quando quisesse, ouvir as conversas e sair, pois o meu cargo seria de extrema confiança.
Fiz muitos aconselhamentos pessoais ao patrão, que mudou muitas coisas, inclusive a forma arrogante diante dos funcionários e minha atuação para Honra e Glória de Deus, fui reconhecido por todos durante os anos que lá estive, lembrando que sem possuir formação universitária, mas o Senhor ensinou-me a função.
Poucos dias após seria o dia 7 de setembro e era costumeiro todos os funcionários  se reunirem no imenso pátio da indústria para fazerem o hasteamento da bandeira, cantando o Hino Nacional, sendo os convidados ilustres, os fundadores da empresa, todos os funcionários, o Prefeito da cidade, autoridades municipais e a Banda da Polícia Militar.
Estávamos ali reunidos e o patrão ao toque e cantar do Hino Nacional, chamou-me ao microfone, para ir a frente, na direção da Bandeira, que deveria ser por mim içada às alturas, sob o olhar curioso de todos, com fotos, etc.
Conforme a Bandeira ia subindo, o Senhor disse em meu coração:
- “Puxe com força, esta é a Bandeira da tua Vitória, diante de todos, e dos teus inimigos eu estou te honrando”.
Oh Deus de Divina bondade, Justiça, Amor e Misericórdia.
Não tenho merecimento algum, mas é o Deus que ama e exalta o abatido e humilha o que se exalta., coloca por cabeça e não deixa por cauda aos que o servem.
As portas se fecharam, mas o Senhor deu-me três novos sinais me avisando que era tempo de sair de lá., e a função deixou de existir pois não havia ninguém apto a
exercê-la, pois o Senhor a criou para levantar minha cabeça.
Louvado seja Deus.

Waldimir Diniras Martins
e-mail:  waldimirmartins@yahoo.com.br

TESTEMUNHO - Conforme recebi do irmão Waldimir (11)


NÃO FICO DEVENDO NADA PARA NINGUÉM

Aprendi, que nosso Deus nunca dá prejuízo à ninguém.
Veja o que ocorreu com a minha mãe no ano de 99 aí em São Paulo.
Ele sofreu um AVC na época e foi levada em coma para o hospital e passados três dias o Senhor a levou para o seu reino de glória.
Quando fiquei sabendo, não tinha recursos para viajar, mas o Senhor preparou todas as coisas e pude viajar com a família, para tentar revê-la.
Chegamos em tempo, mas ela estava desacordada...
Enfim, junto aos meus outros três irmãos, assumi as despesas do funeral e outras.
Quanto fizemos as contas, a mim coube o valor de R$ 600,00 na época, cujo valor eu não tinha.
No mesmo período, eu precisava pagar duas parcelas de um terreno, que totalizava justamente R$ 600,00 e se não pagasse no prazo, meu nome iria para cartório.
Eram as duas últimas parcelas, para quitar o terreno e passar para o meu nome...
Entrei em grande aflição, mas o Senhor preparou o valor para depositar, relativo ao funeral de minha mãe.
Liguei para a cidade de Franca/SP, onde ficava o escritório que administrava os terrenos, para pedir algum acordo, já que não dispunha do valor.
Ligando lá, passei os dados, contei o ocorrido e pedi compreensão.
Para minha surpresa, a moça perguntou novamente todos os dados do terreno, meus dados e disse-me, o terreno está "quitado".
Falei, moça, não está quitado, pois os dois boletos estão aqui em minhas mãos, e ainda não os paguei.
Ela continuou insistindo e disse-me  que lá não tinha mais nenhuma pendência e que era para confirmar o meu endereço para poder enviar os documentos de transferência e registro no cartório de imóveis.
Afirmei para ela, que eu não tinha pago, mas enfim, não teve jeito, ela desligou e enviou-me os documentos QUITADOS.
Louvado seja Deus.
Tenho os boletos em branco, sem autenticações, até o dia de hoje.
Não tinha entendido nada e perguntei à Deus, Senhor o que aconteceu?
Não fui desonesto com aquela moça, sei que não paguei as duas parcelas.
O Senhor perguntou-me:
Qual foi o valor que você depositou para cobrir as despesas de funeral de sua mãe, a minha serva?
Respondi:  Foram R$ 600,00.
O Senhor tornou a dizer:
E qual foi o valor quitado do terreno?
Respondi:  R$ 600,00.
O Senhor me disse assim:
Eu não fico devendo NADA para ninguém!.
Glórias a Deus, pois é o nosso Pai verdadeiro e não nos deixa nem confundidos e nem envergonhados.
WALDIMIR DINIRAS MARTINS    =     e-mail:   waldimirmartins@yahoo.com.br


TESTEMUNHO - Conforme recebi do irmão Waldimir (10)


MINHA MÃE OBEDECEU E O SENHOR REVELOU QUE A RECOLHERIA

Minha mãe sempre falava comigo por telefone e quando ligava ou quando ia a São Paulo, sempre perguntava da "minha igreja" e queria saber o que a Palavra disse no último culto, pedia para contar os testemunhos, etc.
Um dia ligou-me desesperada e pediu oração, pois um caroço do tamanho de uma laranja tinha aparecido da noite para o dia em sua barriga e ao ser apertado, corria de um lado para o outro.
Falei que oraria e que pediria as orações da igreja e o Senhor faria uma obra com ela.
Passados uns dois dias, ligou de novo e falou:
Pode agradecer a Deus, pois aquela bola desapareceu por completo, glórias a Deus.
Fui testemunhando devagar, tanto minha mãe, bem como outros da família (vários obedeceram,
outros ficaram pelo caminho e se não pecaram contra o Senhor, poderoso é Deus para trazê-los de volta).
Um dia orei e pedi a Deus:
Senhor, minha mãe é tudo o que tive de bom nesta vida, ela já está com quase 80 anos, e se acontecer dela vir a falecer, não terá talvez a sorte com a vida eterna, mas o Senhor pode fazer algo por ela.
Resumindo bastante, o Senhor começou a apertá-la e num culto que ela foi (pois começou a congregar ela e o meu padrasto, pois estava sedenta pela Palavra).
O Senhor falou claro para ela:
Se eu fechar as tuas narinas agora, para onde irá a tua alma?
Apressa, coloque a tua vida em dia e me obedeça.
Ela apressou e marcou seu casamento no civil, pois viviam amasiados.
Ela conversou com o irmão cooperador e pediu batismo especial, para o mesmo dia que seria o casamento.
Ligou-me e pediu que eu fosse até lá, para ser testemunha do casamento dela., falei que seria uma honra para mim e fui com minha família.
O casamento se deu pela manhã e o batismo à noite, no dia 22/maio/99.
Quem desceu primeiro às águas do santo batismo, foi o meu padrasto, com a oração sobre sua cabeça.
Foi uma festa grandiosa que o Senhor fez e alegrou o meu coração, pois o meu medo era que ela viesse a ir embora deste mundo sem fazer um concerto com o Senhor.
No mês de Junho/99 o Senhor preparou e ela participou de sua primeira Santa Ceia. Glória a Deus.
Mas o Senhor deu-me uma revelação numa determinada noite.
Mostrava minha mãe, entrando numa sala muito grande, toda cercada de vidros muito altos, que não dava para ver a altura até o fim.
Ela abria uma porta de vidro e entrava naquele lugar e bem no meio daquela grande sala tinha uma planta muito verde, robusta, cheia de ramos.
Ela chegou diante daqueles ramos e estendeu sua mão e segurou um dos ramos.
Curvou a cabeça em reverência e beijou o ramo e lá de dentro, olhou para mim e deu um sorriso de intensa alegria espiritual.
Nesse instante, uma forte voz falou comigo:
Hoje ela está assim, mas dentro de dois meses e meio, mais ou menos (frisou bem o mais ou menos), ela estará assim:
E aquele raminho que minha mãe havia beijado, foi subindo no tronco e de repente aquele raminho era um galho forte e grosso, com muitas folhas.
A acordar, aquele sonho parecia vivo, parecia que tinha sido na vida real.
Perguntei ao Senhor por vários dias, o que queria dizer aquilo e nada.
Fui perguntando e nada.
Até que um dia, andando dentro de casa, falei com o Senhor:
- Senhor, será que o Senhor vai recolher a minha mãe?
- E se for isto, devo considerar o prazo a partir de quando?
O Senhor prontamente me falou em voz:
Conte do dia em que ela me obedece (que tinha sido em 22/maio).
Falei, Senhor, mas já estamos em junho, então tem pouco tempo?
Irmão Jair, ela fez uma viagem aqui até minha casa e ficou uns 10 dias conosco.
Abracei, beijei, conversei com ela tudo o que eu pude e como tinha de trabalhar, pedi para minha esposa que tirasse bastante foto dela.
Olhava e não podia falar nada, mas minha esposa e filhos já sabiam dos planos de nosso Deus.
Ela foi embora para São Paulo, morava na Vila Medeiros (Vila Maria Alta).
No dia 15/agosto/99, estava tomando o café da manhã com minha família e o telefone tocou.
Era um de meus irmãos avisando que minha mãe tinha sofrido um derrame (AVC) e tinha sido levada em coma para a UTI.
Foi um baque, não tinha dinheiro para viagem, mas enfim, o Senhor preparou tudo e fui a São Paulo
com minha família.
Entrei na UTI e ela não tinha sinais de percepção, mas um semblante muito sereno a cobria.
No dia 18/Agosto/99, o Senhor cumpriu Sua revelação e ela foi recolhida para o seu reino de glória.
O Senhor foi Fiel cumpridor de Sua Palavra (creio que mesmo uma revelação vale por uma Palavra
vinda da parte de nosso Deus).
Veja o prazo que o Senhor tinha revelado:
Do dia do batismo:  22/maio, para 18/agosto, está embutido o prazo de dois meses e meio
(mais ou menos) como o Senhor tinha deixado claro...

WALDIMIR DINIRAS MARTINS
e-mail:   waldimirmartins@yahoo.com.br



TESTEMUNHO - Conforme recebi do irmão Waldimir (12)

PREPARAÇÃO DE UM INSTRUMENTO

Esta obra o Senhor fez, em Junho de 2.001.
O Senhor preparou que um irmão da cidade de Imperatriz/Maranhão (Brasil), cooperador Sebastião Soares de Neves (comum Ouro Verde), chegasse aqui em São José do Rio Preto/SP, onde residimos, em passagem de viagem, pois o irmão tinha um grande desejo de ir até São Paulo/SP, para conhecer a Congregação Cristã no Brasil - Central - no bairro do Brás.
Não conhecíamos este irmão, muito humilde, muito provado, mas muito amado por nosso Deus.
O Senhor cumpre o desejo de nossos corações e preparou uma passagem de avião (ida e volta do Estado do Maranhão até São Paulo) para nosso irmão Sebastião. 
Meu sogro e esposa (também são nossos irmãos) viajaram até Imperatriz/Ma e lá, conheceram nosso irmão Sebastião e se prontificaram à trazê-lo até aqui, em São José do Rio Preto/SP e depois encaminhariam nosso irmão até São Paulo.
Ficamos assim, sabendo que um irmão (nem sabíamos que era cooperador, nem o conhecíamos), estaria chegando com meu sogro e ficaria uns dias na casa deste.
A família de minha esposa combinou de reunir-se, num sábado, para rever meu sogro e conhecer o irmão, que vinha de longe, preparando-lhes um jantar. 
Tudo acertado para ir para lá também com minha família, mas chegando a hora de sairmos, alguma coisa me impedia de ir e não houve jeito, não sabia por que.
Minha esposa e meus 03 filhos foram e fiquei sozinho em casa. 
Grande foi minha tristeza, pois na verdade, sempre tive o maior prazer em estar junto aos nossos irmãos, para ouvir e contar as obras e maravilhas de Deus, para falar de suas grandezas e naquela noite, fiquei acusado:  
E me perguntava:   Porque não fui também? 
O que o irmão vai ficar pensando de mim? 
Um irmão de longe, por certo com tantas maravilhas para contar e fiquei sozinho, aqui. 
As horas foram se passando e em torno de 01:30 horas da madrugada, meu cunhado trouxe minha família, de carona.  
Já havia me deitado, mas acordei quando chegaram e a primeira coisa, que minha esposa falou, foi: 
Você não sabe o que perdeu, o irmão é um cooperador e contou muitos testemunhos, mas amanhã te contarei!  
Meu coração parece que ficou pequeno, de tanto arrependimento, pois ainda não sabia o que o Senhor queria fazer. 
Dormimos e em torno de umas 04:00 horas da madrugada, o Senhor começou a mostrar-me num sonho o rosto de um homem de baixa estatura, traços de servo de Deus, com aspecto simples, humilde, face sinalizada pelas provas e outros detalhes pessoais.
Num dado momento, via-me entrando com ele numa salinha de oração aqui em nossa cidade e junto dele, também entrava um moço de aspecto muito bonito.
A salinha estava lotada e aquele irmão simples, de terno e gravata, com sua Bíblia sob o braço entrou pelo corredor e foi atender o culto.
Junto dele, estava aquele moço de terno e gravata, com um sorriso celestial e ficou entre nossa irmandade, acompanhando tudo.
O irmão lá no púlpito, falava e apontava e num momento, deu um sorriso e seus dentes ficaram bem evidenciados, como se usasse dentadura.
Depois disto, o Senhor começou a mostrar-me uma situação nova naquela revelação, um moço aparecia sentado ao chão, recostado entre os batentes de uma porta, camisa xadrez, manga curta, o rosto dele era bem arredondado, seus cabelos eram baixos e bem enrolados e segurava um instrumento junto à sua boca e assoprava, em alguns momentos parecia uma gaita, mas de repente parecia um instrumento onde apertava alguns pistões.
O rosto do moço estava bastante triste, mas mesmo assim, assoprava e tocava um Hino de Louvor a Deus.
Aparentava uns 14 à 16 anos de idade.
De repente acordei, sobressaltado e comecei a chamar minha esposa e perguntar para ela: 
O irmão que vocês conheceram, por acaso é de estatura baixa? 
Tem a pele morena?  Tem aparência de bugre (índio)?  
Os cabelos dele têm entradas laterais? 
Quando ele sorri, os dentes dele parecem ser "serrados", como se fosse dentadura?   
Minha esposa, foi respondendo que sim, confirmava todos os sinais que o Senhor havia me mostrado.
Quando perguntei novamente, se os dentes do irmão eram "serrados", ela disse que não havia prestado atenção.
Falei para minha esposa, que aquele homem, com absoluta certeza, era o irmão Sebastião, e precisava encontrá-lo, para perguntar-lhe, se conhecia o moço daquele sonho, pois certamente, havia ali alguma necessidade de um instrumento.
Estava em férias e na segunda-feira, fui com minha esposa até o centro da cidade, para comprarmos roupas para nossos filhos, pois iríamos viajar. Passamos de ônibus em frente à casa de meu sogro e aquele irmão estava sentado na varanda e quando de dentro do ônibus, olhei, senti grande alegria em meu coração, pois aquele era o homem que o Senhor havia mostrado naquele sonho, não via a hora, de conhecê-lo pessoalmente. 
O Senhor preparou para irmos na casa de meu sogro na terça-feira e quando lá chegamos, vi nosso irmão Sebastião e o saudei, com a Paz de Deus e um forte abraço e quando sorriu, vi que os dentes dele eram "serrados", do jeito que vi no sonho e falei para minha esposa: 
É ele mesmo!  Nosso irmão não entendeu nada e comecei a explicar para ele, o que tinha acontecido. 
Falei para o irmão Sebastião, todos os traços daquele moço e perguntei, se ele conhecia lá em sua região, alguém com aquelas características. 
Nosso irmão ficou de cabeça baixa e de repente, respondeu-me: 
Sim, irmão Martins... conheço o moço que o Senhor te revelou! 
Perguntei:   - Quem é este moço, irmão?
Ele respondeu-me:   Irmão Martins, este moço, está dentro de minha casa, ele é meu filho! 
É do jeitinho que o Senhor te mostrou, Glórias a Deus. 
Toda honra e toda glória, pertence ao nosso Grande Deus. 
Nosso irmão começou a contar-nos, que seu filho (irmão Ronaldo), com 16 anos, estava estudando a Música e que, em 08/07/2.001 faria o teste para oficialização, mas não tinha o instrumento, pois tocava com um instrumento emprestado.
Por isso andava muito triste e pedia para o Senhor preparar seu instrumento, que seria um Trompete (pistão).  
Quando o irmão Sebastião estava para sair nesta viagem, seu filho entregou-lhe R$ 60,00 e pediu que o pai, tentasse comprar um instrumento, mesmo que fosse usado e parcelasse e o restante pagaria aos poucos. 
Disse ao seu pai, que por fé, esperaria o dia do retorno, e quando seu pai estivesse descendo do avião, era para ele descer com o estojo de seu instrumento na mão.
Quando ouvi tudo aquilo, o Senhor falou em meu coração, que não havia me mostrado, somente para ficar sabendo, da necessidade dos outros...enfim, deixou-me claro, que era para me por a caminho e fazer a Sua vontade. 
Pedi licença ao irmão Sebastião e fui com minha esposa para a cidade, procurar aquele instrumento.
Quando o instrumento foi colocado à nossa frente, dentro de um estojo, comecei a chorar de tanta alegria.
Não tínhamos condições para assumir nenhuma dívida e perguntei ao vendedor, se poderia parcelar o máximo de vezes.
Porém, fiquei preocupado, pois achava que minha esposa tinha trazido um talão de cheques com poucas folhas e ela disse ter trazido também outro talão, com mais 20 folhas.
Vi então, que o Senhor estava conosco naquela parte e falei à minha esposa, que íamos adquirir aquele instrumento pela Fé. 
Saímos da loja, radiantes de tanta alegria.
Enquanto estávamos pelo meio do caminho, voltando à casa de meu sogro, o Senhor tocou no coração de nosso irmão Sebastião e indo lá na varanda, ele ficava olhando os ônibus que passavam e se questionava, porque demorávamos tanto. 
O Senhor falou para ele: 
Hoje, depois que você congregar, ligue para seu filho e diga para ele, que o instrumento já foi preparado e já "está"  a caminho. Glórias à Deus! 
Vale a pena, esperar nas promessas de nosso Deus.
Entregamos aquele estojo com o instrumento, nas mãos de nosso irmão Sebastião, Em Nome do Senhor Jesus, ele dizia que estava maravilhado, pois nós temos no Céu, um Pai que é Rico!  
Ligou à noite e falando com seu filho, grande foi a festa que o Senhor fez. 
Na mesma noite, o Senhor mostrou-me novamente em outro sonho, nosso irmão Ronaldo, em pé, com aqueles mesmos traços, sorrindo. 
Antes de ir embora, o irmão esteve congregado conosco e lá no púlpito, pude vê-lo da forma que o Senhor o tinha mostrado e o Senhor deu de falar para ele, que aquele outro moço, que chegava junto dele naquela salinha de oração, na verdade era um anjo de Deus que o acompanhava, pois o Senhor não tinha colocado o irmão sozinho naquela viagem.
Passou em nossa casa e pediu-me, que anotasse um Hino numa agendinha, senti de anotar o Hino 307-Vim a Serviço do meu Rei.
Afirmou que aquele seria o 1º Hino, que o Senhor mandava seu filho tocar naquele instrumento e como confirmação, o Senhor já tinha revelado para o irmão Sebastião, que o Hino que seria anotado, seria acima do nº 300.
O instrumento chegou lá, novinho, pois nosso Deus prepara o que é bom.
O moço gravou uma fita de hinos em 20/12/01 e mandou-nos como agradecimento, dizendo que seu instrumento é o mais bonito do lugar, pois é um lugar muito pobre, muito humilde e pede as nossas orações.
Esta é uma obra que mostra como nosso Deus move todas as coisas e colhe onde ninguém plantou, para cumprir o desejo de nossos corações.
Tudo isto, é para a Honra e Glória de nosso Grande Deus, que realmente é muito Rico.
O Senhor prova a quem ama.
Que Deus abençoe a todos e aumente a Fé em vossos corações.

Irmão Martins - ( Waldimir Diniras MARTINS )

e-mail:   waldimirmartins@yahoo.com.br

12/07/2003 - sábado - São José do Rio Preto/SP - Brasil

TESTEMUNHO - Conforme recebi do irmão Waldimir (9)


VIZINHO PERTURBADO

O Senhor prometeu pela Sua Palavra, que nos prepararia uma "laje/teto" para colocar minha família sob esta laje (já moramos num apartamento térreo) e dizia, não é lícito que te prepare também um telefone? 
O lugar que prepararei, será um ponto de encontro com seus irmãos. 
Farei isto e você não mexerá nem um dedo.
E na época minhas condições até para o aluguel já estavam difíceis.
Tinha conta bancária somente para a firma depositar meu salário.
O Senhor fez um reboliço e mandando outra Palavra, onde Jesus ressuscitou ao terceiro dia, disse:
Dentro de 03 dias, farei a obra em sua vida, e em três dias apareceu um apartamento (onde estamos até hoje) e tinha prazo para fechar negócio, mas não tinha recurso nenhum.
Fui ao Banco e o gerente que nunca me viu, perguntou o que estava precisando, questionei para liberar empréstimo pessoal, disse-me que precisaria de dois avalistas, falei que não tinha, ou melhor, se recorresse aos meus cunhados, talvez conseguiria, mas seria muito chato.
O gerente me disse, volte aqui amanhã com sua esposa e traga os documentos dela. Voltamos no dia seguinte e colocando alguns documentos à nossa frente, dizia assine aqui e eu perguntava para ele, o que o senhor está fazendo?
Ele dizia, você não vai precisar de um certo valor? 
Sim, mas e ela (minha esposa)? 
Disse:  Ela será sua fiadora.
Falei para ele, que ela tinha tanta garantia quanto eu, ou seja, nada materialmente, mas ele pediu que eu ficasse quieto e colocou um limite especial em minha conta, preparou cheque especial, creditou um valor alto em minha conta e parcelou em inúmeras vezes (consegui pagar tudo, com a ajuda de Deus).
Afirmou que estava tudo pronto... vá e faça o que precisar fazer., vi ali o operar de Deus. Em três dias, a linha telefônica também nos foi confiada, fui chamado pela empresa telefônica, pois uma Linha tinha saído para nós.
Até a entrada dói financiada, pois não tínhamos dinheiro, precisaria somente aguardar a instalação do telefone. Glórias à Deus.
Onde morávamos, ganhamos umas sementes de vagem e das plantações, comemos vagem por vários meses, enquanto a prova apertava., minha esposa aumentava o leite das crianças com fubá (ninguém sabia), quando mudamos, os pés de vagem secaram... Glórias à Deus.
Entramos no apartamento e logo de cara um vizinho, que é da Polícia Florestal, bateu em nossa porta (térreo) me procurando e minha esposa lhe disse que eu ainda não havia chegado, ele fumava muito nervoso e ficou tempo me aguardando, mas sem saber de nada, cheguei e entrei e ele não me viu.
Quando minha esposa contou-me, uma aflição tomou-me e senti que se levantava uma grande contenda.
Fui orar em meu quarto e clamei muito a Deus:
Senhor e agora?  Orava assim:
Senhor, ainda não tenho o telefone ligado e se sair, certamente haverá confusão, talvez até queira me agredir, tem misericórdia, manda um servo teu aqui para ajudar-nos.
Orava e chorava.
O Senhor mostrou-me o rosto de dois irmãos.
Um cooperador de adultos e o outro de jovens., mas falei ao Senhor:
O irmão Antonio (coop. adultos) está acidentado (quase perdeu uma perna num acidente) não poderá vir, mas o irmão Paulo (coop. jovens) pode.
Senhor, onde estiver teu servo, traga ele aqui, agora.
Continuei clamando e em torno de uns 10/13 minutos a campainha de nosso apartamento tocou.
Encerrei rápido aquela oração e fui atender a porta, pensando que era o vizinho bravo, fui clamando à Deus, era quase 21:30h.
Quando abri a porta, vi frente à porta, a filha do irmão Paulo (coop. Jovens), que disse a Paz de Deus, irmão Martins! 
Amém... Quase caí duro.
O irmão estava escondido logo atrás, pedi que entrassem e chorei muito.
Ele começou a contar que estavam em casa e sua esposa chamava para fazer uma visita, citou vários nomes e ele dizia que não, de repente (no mesmo horário em que clamei à Deus, que o irmão Paulo podia vir) ela disse vamos à casa do irmão Martins, ele disse: Senti comunhão, mas não sei porquê, vamos rápido para lá.
Entraram no carro e na rodovia chegou a mais de 100 km/hora, tentava tirar o pé do acelerador e não conseguia, sua esposa perguntava por que corria tanto, ele dizia não saber, chegaram com uns 13 minutos, pois alguma coisa lhe dizia que era urgente. Glória a Deus. 
O vizinho desceu novamente para me procurar, mas percebendo que tinha visita, foi embora para o 2º andar onde mora. 
Oramos e o Senhor dando a oração ao irmão, apresentou a nossa causa.
No dia seguinte o vizinho veio me procurar, todo nervoso e me colocou num problema. Disse que nosso apartamento estava usando um corredor lateral do prédio e o antigo proprietário usou indevidamente o corredor lateral com dois muros intermediários e ganhou um quintal que não existia e fez uma cobertura para lavanderia, instalou tanque, puxou água da rua e tomou o espaço para uso do apartamento, que o Senhor preparou para nós.
A entrada dos moradores ficou somente pela área lateral oposta, perderam o acesso lateral do nosso apartamento, só que eu não sabia de nada...  
Grande foi o meu desespero.
O militar deu-me até a sexta-feira daquela semana, para arrancar tudo e reabrir o corredor. Falei que não tinha conhecimento, mas até sexta-feira daríamos um jeito e voltaríamos a conversar.
Falei que servia a Deus, e que não queríamos prejudicar ninguém.
Fomos congregar e o Senhor perguntou: 
- Meu servo!  Quem é aquele incircunciso, que parou diante da tua porta? 
Falei em meu coração, que era o meu vizinho.
O Senhor afirmou, deixe ele comigo que Eu mato, aquele espírito que está nele! 
Você não vai derrubar nada, não tirará nenhum prego, o que está lá, do jeito que está, foi Eu que te dei...
Na sexta-feira, retornando de meu trabalho, peguei uma carona para trazer minha cesta-básica (não tenho carro) e quando estava entrando, quem vinha saindo? 
O vizinho bravo.
Viu-me e baixando os olhos, ia passando, como se me evitasse, mas chamei e disse para ele: 
Precisamos conversar!  
Ele respondeu:  
Por favor, não me diga mais nada, se for aquele assunto para derrubar tudo, fique em paz, você viva bem com sua família, se precisar de mim, alguma carona para buscar sua cesta, ou ir em mercado, me chame, se precisar do meu carro te empresto, mas não toque mais naquele assunto. Glórias a Deus. 
Um tempo de Paz se passou, mas logo a guerra se levantou de novo, gritava alto e me xingava, ofendia a mim e à minha família.
Desligou o relógio de luz para deixar-nos no escuro, muitas coisas fez contra nós, até chegar o dia em que, (perdoe irmãos, mas é verdade), espalhou um monte de excrementos humanos (fezes) em nossa porta central, na parede de entrada...foi horrível. Chamei a polícia para abrir um boletim de ocorrência e o vizinho se escondeu no apartamento dele.
Os policiais que vieram me perguntaram, se era nosso vizinho militar, pois na corporação ele criava muito problema, mas eu não afirmei nada.
Subiram e foram por conta deles, até o andar de cima e acharam vestígios (restos da sujeira) na porta dele, queriam por o nome do vizinho/militar no boletim, mas não deixei, chamei a polícia mais para criar um impacto, mas coloquei novamente tudo nas Mãos de nosso Deus.
As ofensas e perseguições nos vieram quase que semanalmente, nisto foram uns cinco anos.
Buscava a Palavra para mudança e o Senhor não autorizava.
Pedia para o Senhor fazer justiça e nada.
Até que um dia, pela Palavra, o Senhor disse:  
É muito fácil amar aos que te amam! 
Quero ver você amar a quem te odeia. 
Comece a orar por seu vizinho, me peça para abençoar seu vizinho, a casa dele (a mulher dele apanhava muito e junto com os filhos foram embora e deixaram-no sozinho, ele ficou mais alucinado ainda, pois fogo numa moto nova do filho e numa casa que tinham na cidade), para Eu fazer uma obra na vida dele, abençoar o trabalho e a família dele e você verá o meu operar.
Ah, irmãos, foi difícil...
Quando ajoelhava e começava a pedir: 
Senhor, abençoa ao meu vizi.....ficava engasgando, até que dizia vizinho e o Senhor foi me dando franqueza nas palavras de oração, orava várias vezes e apresentava e um sentimento novo começou a entrar em meu coração, meu sentimento foi se voltando a favor dele e comecei a imaginar: 
Nós temos a graça, temos o Senhor em nossa vida e esse homem, é um miserável, um infeliz, ele não tem e nem conhece a Deus!
Um dia, orei e pedi:  Senhor, traga a esposa e os filhos dele de volta, alegra a vida dele também.
Na mesma tarde, um caminhão encostou na frente do prédio e começou a descarregar uns móveis, fomos à janela e vimos a família entrando de volta. Glórias a Deus.
O tempo passou, perseguições ainda., mas respondíamos com orações, orações, muita humilhação, mas as orações subiam ao nosso Deus e eu pedia:   abençoa ele e a casa dele, Senhor.
Em 18/07/01, seria nossa Santa Ceia.
Levantei e fiz de tudo para ficar em Paz naquele dia, em comunhão com Deus. 
Saí à frente do prédio e vi que uma árvore em nossa entrada (calçada) vinha amarelando, estava seca.
Chamei minha esposa e começamos a varrer toda a frente e comecei a quebrar aqueles galhos secos mais baixos e fui amontoando na frente da garagem.
Quando senti um alerta da parte de Deus, percebi que os galhos secos haviam sido colocados sem perceber, bem à frente da garagem do militar florestal, pensei:  vou tirar rápido antes que ele chegue com seu carro, mas não houve tempo e o carro encostou.
Desceu ele e sua esposa e veio direto em minha direção e falou: 
Preciso falar com o senhor!
Pedi desculpas por ter colocado os galhos ali e pedi para esperar que eu os tirasse. Falou:  Não é isto.
Pensei, meu Deus, hoje é a Santa Ceia, ele vai querer me agredir aqui na avenida, e agora?   
Olhei para o rosto dele e falei: pode dizer. 
Ele ficou olhando para o chão (nossas esposas estavam apavoradas, não sabiam o que iria acontecer), me falou:
Senhor Martins, não consigo olhar em seu rosto, sinto vergonha de tudo o que tenho feito durante todos esses anos, não agüento mais o peso que está em cima de mim. Sabe aqueles problemas (e começou a relatar um por um) que aconteceram no prédio contra o senhor? 
Disse-me:  Fui eu quem fez tudo contra o senhor, pois não sei por que, mas toda vez que te via, um ódio me tomava e queria te prejudicar e já estava ficando com medo, pois a vontade última era de te matar...
Estendendo-me a mão e olhando para o chão, me disse: 
Senhor Martins, me desculpa por tudo, ou melhor, quero te pedir perdão por tudo.
Pedi que me olhasse nos olhos e também falei que me perdoasse por ele ter aquele sentimento contra mim, mas que nunca o havia tratado mal.
Estendi a mão e o abracei forte, recostou sua cabeça em meu ombro e chorou igual uma criança, aos soluços.
Falou-me:  Como o senhor teve tanta paciência, nas vezes que te ofendia lá de fora? 
Disse que nessas horas, ia ao meu quarto e ajoelhava e clamava a Deus a favor dele e que pedia a Deus para abençoá-lo e trazer sua esposa e filhos de volta.
O homem se desmanchou em lágrimas e soluços, e nós também. Glórias a Deus.
O Senhor mandou anunciar a Sua graça para eles e assim fiz, ainda não foram à igreja, mas o Senhor envergonhou o nosso adversário e colocou Paz entre nós.
Os muros e a lavanderia estão lá até o dia de hoje, teve uma reforma no prédio e ele mesmo recomendou-nos, tirar o muro da frente e fechar com uma porta de uso exclusivamente nossa, que acessa o "quintal" com a garagem. Nosso Deus é terrível!   Conseguimos tomar em Paz a Santa Ceia!  
Após isto, o vizinho me procurava sempre para conversar e lhe dar conselhos, falando das coisas de Deus.
Um dia o Senhor preparou uma Bíblia e tocou-me para entregar ao vizinho, que abraçando aquele “pacote”, me perguntou:
Martins, é o que eu estou pensando?
Afirmei que sim e que ali estavam todas as respostas que ele precisava em sua vida, que sempre que tivesse alguma dúvida, abrisse aquela Bíblia e o Senhor daria uma direção para ele.
Chorou e afirmou que este teria sido o maior presente que ele ganhou em toda sua vida.
Apesar de tudo, o Senhor arrancou a família daqui do prédio, com raiz e tudo o apartamento foi a leilão e saíram despejados.
O Senhor envergonhou nosso adversário e nos deu a vitória.
Oremos pelos nossos perseguidores, pois o Senhor quer ver o amor que nos ensinou sendo praticado com franqueza por nós! 
São vários anos de caminho, muitas lutas, muitas guerras, mas muitas têm sido as bênçãos de nosso Deus, a nosso favor. 
Vale a pena confiar na Palavra e esperar pelo Seu cumprimento, em nossas vidas!

Irmão Martins  =  (Waldimir Diniras MARTINS)

e-mail:   waldimirmartins@yahoo.com.br

São José do Rio Preto/SP – Brasil

29/06/03