O Sol da Justiça se porá sobre a tua cabeça
Em 1993, após dois anos trabalhando numa determinada empresa e ocupando a uma função de assistente de vendas, ocorreu um fato surpreendente em minha vida.
Foi admitida uma funcionária pelo nome de Leila, que freqüentava o espiritismo.
Sem que tivesse havido nenhum contratempo entre nós, fiquei sabendo por terceiros, que ela não tinha simpatizado comigo, pois eu era “crente” e prometeu aos demais colegas que iria fazer de tudo para me derrubar do cargo e ser demitido da empresa.
Ela atuava num setor que precisava sempre pegar alguns impressos no almoxarifado da empresa e o controle daqueles impressos, era eu quem controlava.
Portanto, quem precisasse dos mesmos, precisava preencher um formulário e colher o meu visto para apresentar ao almoxarifado.
Um determinado dia a jovem Leila entrou em minha sala, na parte a manhã, com uma fisionomia fechada, para pedir meu visto em relação àqueles impressos que estava precisando.
Olhei para o rosto dela e percebi que em seus olhos, um ódio terrível jorrava de seu coração contra mim.
Mesmo sabendo de suas reais intenções, nunca pensei em fazer mal algum a ela, apenas orava e apresentava aquela causa nas mãos de Deus.
Eu estava sentado e meu braço direito encontrava-se apoiado sobre a mesa.
Mas, de uma maneira abrupta, fui surpreendido, pois:
Sem meu controle pessoal ou vontade própria, meu braço direito levantou-se rapidamente, meu dedo indicador foi severamente apontado para o rosto dela.
Da mesma forma, fora de meu domínio, assustei quando minha boca abriu e saíram as seguintes palavras:
- “Leila, ainda hoje, o Sol da Justiça se porá sobre a tua cabeça”!
Ela perguntou-me: - “Você está me ameaçando?
Afirmei que não e que aquelas palavras não eram minhas.
Meu braço voltou à posição de origem e apenas disse para ela:
- “Aguarde até o final do dia e você confirmará Quem falou com você”!
Na parte da tarde, meu gerente chamou-me e pediu que eu fosse apurar quem estava enviando à impressora uma série de impressões “particulares”, e de repente ele viu que a impressora foi copiando um número assustador de cópias que chegaram a cair pelo chão... Saí perguntando a todos os funcionários e inclusive à jovem Leila, a quem pertenciam as impressões, mas inclusive ela, negou-se a assumir o problema. Comuniquei ao gerente, que chamou o encarregado de informática e pelo sistema localizou quem estava acessado à impressora.
Chamou-me em sua sala (eu nem encarregado era) e pediu-me que chamasse a Leila em sua sala e entrasse com ela.
Entramos e ele perguntou se eram dela aquelas cópias, ao que respondeu negativamente por três vezes.
Ele virou o monitor onde estava o nome dela e disse assim:
- “Martins, acompanhe a Leila até a mesa dela, para que possa pegar seus pertences e leve-a até o Depto. Pessoal e acompanhe depois até o portão de saída da empresa, pois será demitida agora, pois mentiroso não trabalha comigo”.
Assim procedi e acompanhei a Leila até o portão de saída.
Ela chorava copiosamente e eu perguntei para ela:
- “E aí Leila, o que você acha disto tudo”?
Ela disse que não estava entendendo nada, pois não tinha feito nada de errado e tão grave para a empresa.
Estendi a mão para ela, desejei boa sorte e apenas afirmei:
- “Leila, o Senhor pela manhã afirmou, que hoje o Sol da Justiça se poria sobre a tua cabeça e você sabe o porque”.
Ela baixou a cabeça envergonhada e foi embora.
Assim o Senhor defende os seus pequeninos na Terra.
Não prevalecerão, os que intentam mal contra os que são fiéis a Deus.
Waldimir Diniras Martins - e-mail: waldimirmartins@yahoo.com.br
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