A BELEZA DA CCB - Congregação Cristã no Brasil

A Beleza da CCB

Qual é a beleza de nossa denominação?

Como muito já foi dito (até um livro foi escrito a respeito), temos uma história intimamente ligada ao movimento pentecostal vindo ao Brasil.

Pentecostal porque ao lembrarmos de pentecostes lembramo-nos de quando o Espírito Santo de Deus foi derramado sobre os apóstolos, fato descrito em Atos dos Apóstolos.

Assim a nossa (podemos dizer) querida Congregação é Pentecostal, isto é, crê na manifestação dos dons do Espírito Santo de Deus, como línguas, profecias, ciência, curas, prodígios, etc.

É fato que a Congregação é formada de homens e por ser formada de homens é sujeita a falhas, pois a natureza humana é falha.  Sabemos das críticas que nossa denominação sofre e tais críticas estão vinculadas a atitudes ministeriais e atitudes dos membros.

Não que as críticas sejam de todo infundadas. Não! É importante que as críticas venham para que possamos seguir em frente acertando aquilo que por ventura não está muito adequado!

Então das críticas muito já se falou. Quero neste texto fazer duas coisas:

A primeira é aceitar o fato de que nossa igreja é sujeita a falhas como qualquer outra.

Desta forma podemos dizer que a Congregação Cristã no Brasil é uma igreja cristã séria como muitas outras. Com isso admitimos que existem outras igrejas cristãs que são sérias. São sérias e também sujeitas a falhas. Por isso estamos todas no mesmo nível para que nenhuma diga ser melhor do que outra.

A segunda coisa mostra que temos nossa beleza. Sim, a Congregação Cristã no Brasil tem aquela beleza originada na beleza do Espírito de Deus, assim como outras igrejas cristãs sérias também tem sua beleza provinda do Santo Espírito de Nosso Senhor.

E qual é a beleza de nossa igreja?

Uma das coisas bonitas que vemos em nosso meio é a ordem do culto.

Assim como em um tribunal há todo um respeito também podemos ver o respeito com que tratamos nosso local de culto.

Lógico que nós somos o templo do Senhor, mas como é agradável adentrar em uma Congregação.

Dificilmente alguém entra em nossos templos e não sente aquele clima de reverência em nosso meio.

A ordem dos cultos também releva um outro fato interessante: em nossa igreja não temos o costume de utilizar o templo para qualquer outra coisa que não seja o culto a Deus. Por isso em nossas igrejas sabemos que, caso esteja aberta, ali está se prestando um culto ao Altíssimo Deus.

Outra coisa bela em nosso meio é a divisão de lugares para homens e mulheres. Isso faz com que nossos membros ou visitantes, saibam que ali dentro é local para adoração ao Senhor Deus.

E como se tem essa noção?

Assim uma família ao entrar num templo da Congregação vê algo diferente: sabe que naquele lugar o pensamento deve estar em Deus, por isso quando irmãos e irmãs sentam em lados diferentes é uma lembrança de que nossa atenção deve estar no Senhor.

Até mesmo as roupas lembram do lugar como sendo um lugar de culto a Deus. Homens e Mulheres, quando podem, se trajam como se estivessem num fórum de justiça. Se vestem como se fosse para um dia especial. (É óbvio que vale lembrar que a santidade está no interior do homem e não em suas vestes, contudo, estamos enaltecendo aquilo que podemos apontar de bonito em nossa denominação). A menção as roupas não é para que se faça acepção de pessoas, mas antes, para lembrar de que estamos num local diferente.

Importante é notar que tal atitude é uma tradição. Enxergar-la como tradição é saudável para não transformarmos o reino de Deus em questão de vestimenta.

Assim a ordem de nosso culto é muito bonita.

Lembrar de nossas tradições que, se enxergadas apenas como tradições, nos trazem boas lembranças, pois assim faziam nossos antepassados. Enquanto tradição for enxergada como tradição não há qualquer problema algum em segui-la.

Mas o texto é para exaltar a beleza de nossa denominação.

O que não dizer de nossas orquestras?

Se juntássemos todos os músicos de nossa denominação teríamos provavelmente a maior orquestra já vista no mundo. E nossos músicos são músicos de fato. Aprenderam, se dedicaram e mais bonito ainda, tudo isso para que mais belos fossem nossos louvores a Deus.

Quem nunca sentiu uma emoção muito forte ao ouvir um hino, como se o próprio céu nos embalasse?

Como se a própria Glória de Deus que esteve no templo de Salomão adentrasse nossas Congregações?

É tão lindo ouvir uma Congregação de longe. Podemos ver toda uma igreja cantando... Quantas igrejas não queriam que todos os seus membros cantassem junto com o coral? E nós temos o privilégio de ver um coral enorme de vozes entoando o mesmo hino a Deus!

Quem de nós não teve que parar de cantar para enxugar as lágrimas ou não conseguiu conter a manifestação da linguagem? Então nossas orquestras são maravilhosas!

Quantos de nós já puderam participar de um ensaio regional e se sentir andando no próprio céu?

Isso mesmo, até mesmo num ensaio louva-se a Deus de coração!

Nosso hinos são lindos! Quem nunca imaginou a igreja sendo arrebatada aos céus ao som do hino Rosa de Saron. Quem nunca se sentiu a própria noiva do Cordeiro ao cantar “Que bodas Santas, que união, Que Doce amor de Deus”...

Poderíamos escrever sem parar sobre nossos hinos, músicos, orquestras, encarregados... sim encarregados que ao reger parecem comandar um coro de anjos...

E a identificação de nossas Congregações?

Salvo raras exceções, podemos reconhecer uma Congregação de longe. E isso também é bonito. É um marco de nosso povo.  Não temos um nome. Somos apenas a Congregração Cristã no país em que ela se encontra. Aqui Congregação Cristã no Brasil, na Argetina, “Congregacion Cristiana em La Argentina” e assim por diante.

Até nas construções de nossos templos podemos nos alegrar. Não é lindo saber que tudo é feito como trabalho voluntário? Não é lindo saber que há uma grande união para que uma nova Congregação se erga? Não é lindo ver os irmãos trabalhando alegremente, cantando hinos ao edificar um novo templo ao Senhor?

E quando a Congregação é inaugurada e você se lembra de que trabalhou ali de alguma forma aquilo parece uma marca feita em nossa caminhada.

O que não dizer de nosso tipo de ministério?

Sim, nosso ministério não recebe salários, assim ninguém pode nos condenar por querer pegar o dinheiro de ninguém! Ninguém pode acusar a Congregação de querer enriquecer as custas do povo, afinal nenhum dos irmãos recebe salário. Não é bonito saber que todos trabalham voluntariamente para que o Evangelho seja anunciado?

Sabemos que o trabalhador é digno de seu salário e que os pastores de denominações cristãs sérias, quando se dedicam em tempo integral às suas igrejas merecem seu sustento.

E ainda assim, sabendo que o obreiro poderia receber sustento da igreja, nosso ministério procurou conservar o modo de viver de Paulo que trabalhava para seu sustento, para não ser pesado a ninguém e mesmo assim exercia o ministério da palavra.

Como é magnífica a hora dos testemunhos.  E ninguém pode nos tirar a alegria de sabermos que em nosso meio temos milhões (sem exagero) de obras que se fóssemos marcar encheriam livros e mais livros dos feitos de Deus.

Sim, quem de nós nunca chorou ao ouvir um lindo testemunho? Quem de nós nunca manifestou a promessa em nossas línguas ao ser tocada pela comunhão do testemunho? Quanta alegria podemos ver nos irmãos que se reúnem apenas para contar testemunhos! Daqueles que se alegram em ouvir as obras de Deus!  Daqueles que sabem que Deus é Poderosíssimo para operar conforme sua vontade e além de nossas compreensões! Quantas obras espantosas já ouvimos? Anjos que aparecem e se manifestam como anjos. Anjos que aparecem e se manifestam como mendigos. Anjos que entram na casa sem passarem pelas portas. Anjos que aparecem em sonhos. E sabemos que todos são anjos mandados por Deus a nosso socorro.  Quantas milagres já ouvimos serem contados? Quanta multiplicação de alimentos já vimos irmãos narrarem? E além de tantos milagres, maravilhas e prodígios que ouvimos temos ainda aqueles que aconteceram nas nossas próprias vidas!

E os dons do Santo Espírito de Deus? O próprio dom de falar em línguas. Existem denominações que acabam “forçando” o fiel a falar em línguas, apenas dizendo palavras “enroladas”.

Mas em nosso meio é tão lindo ver alguém ser selado com a promessa. Quantos testemunhos não ouvimos que a pessoa nem sabia o que era falar em línguas e de repente, de modo poderoso, Deus desce com seu poder e manifesta um linguajar novo na pessoa?  Quem de nós é selado sabe como é, que muitas vezes, sem menos esperarmos nosso modo de falar fica diferente e embora não entendamos o que falamos sabemos que o Espírito intercede por nós naquilo que não sabemos como pedir.

Por fim o que não dizer da liberdade da Palavra de Deus? O que não dizer da liberdade que nossa denominação tem para que Deus se manifeste através do homem?  Sabemos que os homens, às vezes, ultrapassam o que Deus quer nos dizer, mas isso não invalida o que na maioria das vezes acontece: Deus usa de um homem, fazendo deste um instrumento para que recebamos suas instruções.

Existem igrejas cristãs que já não dão liberdade ao Espírito de Deus.  Mas nós, ainda com nossas falhas, ainda que o homem às vezes passe a frente de Deus, mesmo assim temos ouvido Palavras majestosas cuja exortação sabemos vir do próprio Deus.  Que prazeroso é ver Deus falando conosco daquilo que oramos em particular em nossos lares. Que gostoso é sentir-nos amados por Deus, dito como se fosse por sua Própria boca!

Nossos batismos são emocionantes! São magníficos!  Quantas conversões já ocorreram no momento de um batismo? E quando uma alma é selada ao descer às águas.

Falta falar da Santa Ceia que é o momento mais sublime e solene de nossos cultos. Um momento de tanta reverência que não vemos outros lugares onde o Senhor é tão adorado!
Teríamos muito a dizer, mas cada qual sabe a beleza que é participar de nossa denominação.