domingo, 13 de fevereiro de 2011

A visão da Igreja Presbiteriana sobre a maçonaria

Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil
decidiu, em 21/07/2006, o seguinte com relação aos presbiterianos maçons: "SC-IPB-2006 Doc. CIV [...]
Considerando que:

1. não obstante a maçonaria não seja uma religião de direito, conforme a constituição maçônica, é uma religião de fato, segundo dois terços de seus mais ilustres expositores;

2. o Grande Arquiteto do Universo é uma divindade vaga como um rótulo em branco, que você pode preencher com Jeová, Alá, Shiva, etc; e por isso não pode aplicar-se ao Deus Soberano, Triúno e Santo.

3. Jesus, nosso Redentor, não é o mediador segundo a doutrina maçônica, pois todas as orações feitas na loja não são endereçadas a Deus por meio de Jesus.

4. a salvação da maçonaria é obtida pelos odres, uma vez que os maçons são aperfeiçoados pela prática de ensinos filosóficos dessa restrita instituição; assim os maçons são aperfeiçoados pelos seus esforços e entram no céu por serem bons maçons e não mediante a obra redentora de Cristo;

5. a esperança da vida futura não é baseada na obra expiatória de Cristo, conseqüentemente o maçom entra na bem aventurança eterna, na loja celeste, mesmo sendo um idólatra ou espírita conquanto seja um bom maçom;

6. a unidade cristã é ferida, uma vez que crentes em Cristos entram em profunda comunhão iniciática com aqueles que negam o santo Evangelho de Cristo, contrariando assim o que preceitua a Segunda Epístola aos Coríntios, capítulo 6:14-20;

7. a Bíblia é usada contra a própria Bíblia, nos rituais maçônicos, pois não passa de uma mera peça ou símbolo, sem jamais ser considerada como a única regra de fé e prática; exemplo disso é o uso do Salmo 133 para enfatizar a união dos irmãos maçons mesmo quando essa união é feita de crentes, idólatras e até feiticeiros;

8. há ritos iniciaticos que ferem a consciência cristã, quando crentes dizem vir das trevas para a luz, fazendo parâmetros temerários diante daquele a quem chamam"venerável";

9. a participação dos irmãos em Cristo na Maçonaria tem sido motivo de escândalo e tropeço para muitos neófitos;

10. Por amor ao Senhor de Igreja e sua noiva todos os crentes devem renunciar a tudo aquilo que seja estorvo para si e para os outros, uma vez que a base de ética é o amor.

O SC-IPB RESOLVE:

1.afirmar a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçônicas, como as retromencionadas, com a fé cristã;

2. determinar a não recepção como membros, à comunhão da igreja,de pessoas oriundas de maçonaria em que antes elas renunciem à confraria;

3. não eleger, nem ordenar ao oficialato de igreja, aqueles que ainda estão interessados na maçonaria;

4. orientar com mansidão e amor aos irmãos maçons a, por amor a Cristo e sua Igreja, deixarem a maçonaria;

5. tratar com o máximo amor e respeito aqueles que ainda estão na maçonaria, para que seu desligamento seja feito com esclarecimento do Espírito, mais do que por coerção ou constrangimento

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